Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quinta - 26 de Junho de 2008 às 17:05

    Imprimir


Uma índia xavante, de 16 anos, morreu ontem (25) nas dependências do Hospital Universitário de Brasília (HUB) com suspeita de violência sexual. A adolescente residia na aldeia São Pedro, em Campinápolis, distante a 658 quilômetros de Cuiabá e estava na Capital Federal, onde passava por tratamentos neurológicos desde o dia 28 de maio.

Segundo informações divulgadas pela Fundação Nacional do Índio à imprensa, a indígena estava acompanhada da mãe, Carmelita Xavante e de uma tia, Maria Imaculada Xavante na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) que fica às margens da BR-040, na região do Gama (DF).

A indígena passava por exames no Hospital Sarah Kubitschek, devido a uma lesão neurológica grave. A adolescente não conseguia falar e nem andar. A locomoção era feita por meio de uma cadeira de rodas.

De acordo com informações da Funasa, o caso de suspeita de violência sexual pode ter ocorrido na madrugada de terça-feira (24) quando a equipe de enfermagem do Casai foi acionada para atender a adolescente que apresentava fortes dores abdominais. Ao ser comunicada, a equipe realizou o atendimento. Como o quadro evoluiu, a paciente foi removida para o Hospital Universitário de Brasília, por volta das 08h de ontem (25).

A indígena foi avaliada no setor de emergência pediátrica da unidade hospitalar e, em seguida, levada ao centro cirúrgico, quando teve uma parada cardiorrespiratória e morreu. A Direção do Hospital informou que a paciente apresentava sinais aparentes de violência sexual.

O site da TV Centro América entrou em contato com a unidade hospitalar em Brasília. A assessoria de imprensa do hospital confirmou a suspeita da indígena ter sofrido violência sexual, mas decidiu manter sigilo médico sobre o caso até a divulgação do laudo da causa morte da indígena. O laudo será realizado por técnicos do Instituto Médico Legal (IML).

A Funasa encaminhou um ofício para a Polícia Federal pedindo que a denúncia de violência sexual seja investigada. No Casai, haviam 56 pessoas entre pacientes e acompanhantes, no dia em que o fato suspeito ocorreu. A Funasa ainda informou que mantém no local serviço de vigilância 24 horas.





Fonte: Redação TVCA

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/177879/visualizar/