Genes com defeito agravam câncer de próstata, diz estudo
Um estudo conduzido por pesquisadores canadenses sugere que pacientes com câncer de próstata que carregam dois tipos de genes defeituosos têm menor expectativa de vida.
A equipe da Universidade de Toronto afirmou que pacientes com cópias defeituosas dos genes BRCA1 ou BRCA2 vivem em média de quatro a oito anos após o diagnóstico.
Em geral, a expectativa de vida para homens com a doença é de em média 12 anos.
O estudo, divulgado na publicação científica Journal of Cancer acompanhou 301 homens com câncer de próstata.
Eles se concentraram em identificar formas defeituosas dos genes e sua ação no desenvolvimento do tumor.
Eles concluíram que os pacientes com a forma defeituosa do BRCA2 viveram, em média, quatro anos após serem diagnosticados com a doença, enquanto que os carregavam o BRCA1 viviam em média oito anos.
Estudos anteriores revelaram que os mesmo genes também podem aumentar as chances de câncer de mama e de ovário em mulheres.
Segundo os especialistas, os homens que carregam a forma defeituosa do BRCA2 têm cinco vezes mais chances de desenvolver câncer de próstata.
“Nós já sabíamos que carregar a forma defeituosa do BRCA2 aumenta as chances dos homens desenvolverem câncer de próstata”, afirma o coordenador da pesquisa Steven Narod.
“Agora, nosso estudo mostra que esses genes defeituosos também influenciam na longevidade do paciente uma vez que a doença é diagnosticada”.
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