Cariocas têm mais orgasmo do que mineiros, diz pesquisa
Uma pesquisa sobre sexualidade realizada recentemente no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte revela um dado um tanto polêmico: os cariocas têm mais orgasmos nas relações sexuais do que os mineiros. De acordo com os índices do estudo, 93,8% dos homens e 77,2% das mulheres disseram que têm orgasmos freqüentemente, contra 91% dos mineiros e 71% das mineiras.
Os índices são maiores entre os cariocas por uma questão cultural, argumentou, nesta terça-feira (24), a coordenadora do estudo, Carmita Abdo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, durante coletiva realizada em um hotel em Botafogo, na Zona Sul do Rio.
“As mulheres do Rio são mais tranqüilas quanto à sexualidade. Elas convivem muito na praia, gostam de corpos em forma. O mesmo se aplica para os homens. É uma cultura mais do corpo. Os mineiros não são tão despojados quanto os cariocas”, disse a pesquisadora.
Os dados fazem parte da pesquisa Mosaico Brasil, que tem como objetivo detalhar o comportamento afetivo-sexual dos brasileiros. O estudo, que será realizado em dez capitais do país, já foi concluído no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. A pesquisa foi realizada com homens e mulheres maiores de 18 anos que moram no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. No total, foram ouvidas cerca de 1.715 pessoas.
Mineiro faz mais sexo
A disputa entre os estados não pára nos orgasmos. A freqüência em que praticam o ato sexual é semelhante entre os cariocas e mineiros (uma média de três oportunidades por semana). Entretanto, os homens de Belo Horizonte revelaram que, a cada oportunidade, têm três relações, contra dois dos cariocas.
Sobre a qualidade da ereção, 44% dos homens das duas capitais firmam ter percebido uma piora com o passar dos anos. Mais de 70% revelaram ter medo de ter piora na qualidade da relação sexual com o avançar da idade.
Os homens do Rio usam mais preservativos do que os mineiros (36% contra 30%), mas as mineiras usam mais a camisinha do que as cariocas (38,8% contra 24,6%).
Aparência física é tão importante quanto ereção
Outro dado da pesquisa revela que as mulheres de ambos os estados acreditam que aparência física é para elas comparável com a importância que os homens dão à própria ereção.
Quanto ao quesito qualidade de vida, a atividade sexual está em segundo lugar para os cariocas, atrás somente de convivência com a família. Já para os mineiros,o sexo está na terceira colocação.
Para os casais mineiros e cariocas, o sexo é muito importante para um relacionamento (58,8% e 56,7%, respectivamente), e a realização sexual do casal depende de ambos. No entanto, segundo a pesquisa, 45% dos homens do Rio e 34,9% dos de Belo Horizonte não continuariam com suas parceiras se elas não pudessem ter relação sexual.
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