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Polícia Brasil
Terça - 24 de Junho de 2008 às 09:16

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Policiais do Serviço de Inteligência do 9º Batalhão prenderam três pessoas, dentre elas um guarda municipal, pelo crime de falsificação de documentos e estelionato, no final da tarde de ontem (23.06). As prisões foram realizadas nas cidades de Várzea Grande e Cuiabá.

Uma impressora, além de grande quantidade de falsos documentos (cédulas de identidade, além de dezenas de CPFs e falsos comprovantes de rendas) foram apreendidos e encaminhados para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), do Verdão. A ação foi coordenada pelo comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, major Antônio Mário Ibanez.

Foram presos Eduardo Lagari, 25, o guarda municipal Sérgio Lires Flores e o irmão dele, Sílvio Nunes Flores. A Polícia Militar estima que o grupo vinha agindo há pelo menos um ano. A Polícia estima que dezenas de estabelecimentos comerciais – principalmente os de revenda de aparelhos eletrônicos e lojas especializadas em revenda de celulares - tenham sido lesados nesse período.

Os policiais encontraram ainda uma verdadeira 'fábrica de falsificação'. Uma impressora jato de tinta usada para a confecção do material foi também apreendida pelo Serviço de Inteligência, na residência de um dos acusados no bairro Jardim dos Estados. Foram encontrados ainda dezenas de carimbos, além de diversos aparelhos de telefones celulares e blocos de notas fiscais. Todo material foi encaminhado para Perícia Criminal para ser submetido a análise. O laudo confirmando a existência da falsificação dos documentos será anexada ao inquérito policial instaurado pela Polícia Judiciária Civil.

O flagrante de estelionato foi registrado por volta das 16horas quando Eduardo foi flagrado tentando efetuar uma compra em uma empresa de revenda de aparelhos de telefone celular. Ele usava uma falsa identificação e há menos 40 dias já havia ido ao local – usando outro nome – para efetuar compras. Preso em flagrante, ele informou aos policiais do Serviço de Inteligência onde estavam os demais cúmplices. Ele informou que havia comprado dos irmãos Sérgio e Silvio a falsa documentação pela quantia de R$ 100.

A Polícia Judiciária Civil irá dar continuidade às investigações para localizar outras vítimas dos golpistas. Os três foram encaminhados para unidade prisional após prestarem depoimento.





Fonte: Olhar Direto/Secom-MT

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