Investigadores da Polícia Civil paralisam atividades em todo o Estado
Os investigadores da Polícia Civil paralisaram, nesta segunda-feira, todas as atividades no Estado. A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil e Agentes Prisionais (Siagespoc) de Mato Grosso. De acordo com o representante do sindicato José Antônio da Silva Aquino, os investigadores exigem reajuste salarial, aumento de efetivo e investimento em equipamento de trabalho.
Em uma assembléia realizada na semana passada pela categoria, os investigadores definiram que permanecerão em greve durante toda a semana, até o dia 29 de junho (domingo). “ Vamos paralisar todas as atividades e aguardar para ver se haverá algum tipo de conversação”, pontuou Aquino. O pedido será protocolado hoje na Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Segundo Aquino, o salário inicial de um investigador que é de R$1,4 mil, é muito baixo referente aos “perigos” enfrentados na profissão. A proposta feita pela categoria é que o valor seja alterado para R$ 2,3 mil, no entanto, a contraproposta apresentada pelo Governo foi de R$1,6. “O salário que solicitamos é o mínimo que um investigador pode receber”, destacou.
Além disso, os policiais também reclamam do efetivo. Atualmente, Mato Grosso possui cerca de 1.700 investigadores e 1.200 agentes prisionais. Para Aquino, o número está muito distante do que o necessário e o resultado disso seria o baixo salário que é oferecido. No mês de abril, os investigadores deflagraram greve por dois dias. O atendimento foi realizado apenas nos casos de flagrantes.
A diretora Metropolitana da Polícia Civil, Vera Rotilde, informou que todas as providências já estão sendo tomadas para que o atendimento a população seja realizado normalmente. Segundo ela, equipes serão deslocadas para as delegacias com o objetivo de auxiliarem nas ocorrências.
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