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Economia
Sexta - 07 de Junho de 2013 às 14:32

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A Petrobras irá investir US$ 144 milhões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) até 2017, segundo anúncio feito nesta quarta-feira (05/06) pela presidente da empresa, Maria das Graças Silva Foster. A fábrica fica no Distrito Industrial de Araucária, cidade da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), ao lado da Refinaria Presidente Vargas (Repar), também da Petrobras.


A Petrobras irá investir US$ 144 milhões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) até 2017, segundo anúncio feito nesta quarta-feira (05/06) pela presidente da empresa, Maria das Graças Silva Foster. A fábrica fica no Distrito Industrial de Araucária, cidade da Região Metropolitana de Curitiba (RMC), ao lado da Refinaria Presidente Vargas (Repar), também da Petrobras. Foster esteve na cidade para dar posse ao novo diretor industrial: Edmir Bitencourt de Souza.


Acerto - A Fafen-PR, que tem 470 funcionários, foi recém comprada pela Petrobras da Vale por US$ 234 milhões. O negócio foi acertado em dezembro do ano passado, mas só foi assinado no último sábado (01/06). A unidade retorna ao controle da Petrobras, já que havia sido privatizada há 20 anos. A fábrica tem capacidade de produzir 700 mil toneladas por ano de ureia; 475 mil toneladas por ano de amônia e 450 mil metros cúbicos de Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32). Os três produtos são feitos a partir do resíduo asfáltico, material descartado pela Repar.


Participação no mercado - Foster informou que a unidade de Araucária faz com que a participação da empresa no mercado nacional de ureia suba de 20% para 35%. “Aumenta ainda nossa presença no mercado de fertilizantes, que cresce muito”, disse a presidente da Petrobras. Nos últimos 20 anos, o mercado aumentou 6% ao ano, em média, alavancado pelo desempenho do agronegócio brasileiro. Para Foster, a compra da unidade também atende ao interesse do governo federal de reduzir o déficit da balança comercial, já que o país é um grande importador de fertilizantes.


Investimento - De acordo com informações repassadas à imprensa, o investimento de US$ 144 milhões será usado em três projetos: a conversão da caldeira; o aumento de armazenagem do Arla-32 e a manutenção em duas paradas programadas (2014 e 2016). Atualmente, a caldeira da fábrica é movida a óleo combustível e passará a funcionar, após a conversão, com gás natural. A previsão é que a unidade passe a utilizar 500 mil metros cúbicos de gás por dia.


Retomada - A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse nesta quarta-feira (05/06) que a retomada da produção da estatal "é só uma questão de meses". Graça lembrou que está sendo finalizada a construção das plataformas P-55, P-58, P-62 e P-61 e P-63. Esta última, disse, "está prontíssima, no prazo", passando pelos últimos trabalhos, mas apta para ser deslocada do estaleiro.


Primeiro trem - Graça anunciou um atraso de mais de um ano para a entrada do primeiro trem (unidade de refino) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), agora previsto para agosto de 2016. A refinaria passou por vários adiamentos. O último prazo era abril de 2015. Quando o Comperj foi projetado, em 2006, a Petrobras anunciou que a refinaria funcionaria em 2011. Depois, adiou para 2012. Em seguida, para 2013. Mais tarde, para 2014. Depois, para 2015 e agora, 2016. De acordo com a presidente da Petrobras, o atraso foi necessário por causa de mudanças no projeto. "(Tivemos de) mudar muito o projeto inicial", disse.






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