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Mãe de Isabella diz que madrasta a procurava
Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, isso teria acontecido periodicamente e a mãe de Isabella sempre se recusava a relatar. Ana Oliveira confirmou o depoimento de uma vizinha, que disse ontem que a família Nardoni tinha medo que a menina ficasse a sós com a madrasta.
A mãe de Isabella descreveu Alexandre Nardoni como uma pessoa que alternava intempestividade e passividade. Ela disse que só o pai dele, Antônio Nardoni, era capaz de controlá-lo quando estava nervoso.
Ana Carolina afirmou ter uma relação boa com a mãe e a irmã de Alexandre, dizendo que esta ia dormir no apartamento quando Isabella estava lá.
Outro ponto destacado pela mãe de Isabella foi a dificuldade de dividir as despesas relativas à educação da menina. Segundo ela, Alexandre alegaria ser estagiário e não ter recursos, mas seria visto com carros importados.
Ana lembrou que no dia da morte de Isabella discutiu com a madrasta da menina, pois ela gritava muito, e disse que ela calasse a boca. A resposta foi que ela estava fazendo isso para ajudar a garota.
O casal Nardoni acompanhou conversando entre si, segundo a assessoria do TJ.
Isabella Nardoni foi encontrada ferida no dia 29 de março no jardim do prédio onde moram o pai, Alexandre, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, na zona norte de São Paulo. Segundo os Bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h.
O inquérito policial apontou que ela foi agredida, asfixiada e jogada do sexto andar do edifício. No dia 18 de abril, Alexandre e Anna Carolina foram indiciados por homicídio doloso, triplamente qualificado. No dia 6 de maio, o promotor Francisco Cembranelli denunciou e pediu a prisão preventiva do casal, aceita pela Justiça.
Veja a lista de testemunhas de hoje:
Antônio Lucio Teixeira (vizinho)
Valdomiro da silva Veloso (porteiro)
Luciana Ferrari (vizinha)
Waldir Rodrigues de Souza (vizinho, marido de Luciana)
Geralda Afonso Fernandes (vizinha)
Rosa Maria Cunha de Oliveira (avó materna)
Robson Castro Santos (policial militar)
José Arcanjo de Oliveira (avô materno)
Testemunha sigilosa
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