Estudo questiona eficácia de Ginkgo biloba contra Alzheimer
Um extrato vegetal usado por até 10% dos pacientes com Mal de Alzheimer pode ser ineficaz no tratamento da doença, sugere estudo do Imperial College de Londres.
O extrato das folhas da árvore de Ginkgo biloba, empregado há séculos na medicina tradicional chinesa, costuma ser vendido como um produto para melhorar a memória.
Mas seis meses de testes com 176 voluntários com demência - de leve a moderada - revelaram que não houve diferença entre os que tomaram 120 miligramas diárias de Ginkgo biloba e os que tomaram placebo. Foram avaliadas atividade cerebral - inclusive testes de memória - e qualidade de vida.
Um dos chefes da pesquisa, Robert McCarney, disse: "Pesquisas anteriores sugeriram que a terapia alternativa tem um efeito pequeno porém significativo, mas os resultados que obtivemos oferecem as evidências mais sólidas até agora de que, infelizmente, o uso de Ginkgo biloba não é um tratamento eficaz para demência."
Os resultados do estudo foram publicados no International Journal of Geriatric Psychiatry.
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