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Terça - 17 de Junho de 2008 às 08:39

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Com 1,2 quilo de pasta base de cocaína se obtém 1 quilo de cloridrato de cocaína (a chamada cocaína pura) com 90% de teor de pureza em média. Os principais produtos químicos utilizados no refino da cocaína são o éter, acetona, acido sulfúrico, ácido muriático, hidróxido de sódio e derivados benzênicos. Estes, não são produzidos no Brasil e nem nos principais países produtores de cocaína, sim, nos Estados Unidos e na Suíça.

A comercialização do cloridrato de cocaína é, na atualidade, um dos maiores mercados financeiros do planeta, cuja potencialidade é traduzida pelo universo de "papelotes" produzidos por ano: cerca de seis bilhões, multiplicados pelo preço médio praticado em todo mundo: US$ 20,00 o "papelote", totalizando o montante de US$ 120 bilhões."

A Colômbia é a maior produtora mundial da droga, a Bolívia vem em seguida, e depois o Peru. O fabrico e a exportação de insumos químicos devem ser controlados e fiscalizados. Os insumos vêm sempre de fora. Ou melhor, chegam aos laboratórios clandestinos por meio de contrabando ou de desvios de químicos importados regularmente.

Risco de morte - A mais recente pesquisa relacionada ao risco decorrente do consumo de cocaína acaba de ser divulgada na Suíça. Trata-se de uma pesquisa da Fundação Suíça de Cardiologia, onde ficou constatado que risco de infarto é 24 vezes superior ao normal". Ainda que aspirada pela primeira vez, o efeito pode ser fatal para o coração e para o cérebro.

Segundo os pesquisadores, a cocaína acelera a pulsação e aumenta a pressão arterial. Então, o coração passa a precisar de mais oxigênio e as artérias coronárias se contraem.

Pode ocorrer a formação de coágulos fatais ou a lesionar o cérebro. (Fonte: Consultor Jurídico e agências de notícias)





Fonte: A Gazeta

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