Para Sintep/MT, marcha do MST tem saldo positivo
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) participou do encerramento da “Marcha por Reforma Agrária, Justiça Social e Soberania Popular”, promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no município de Diamantino, a 209 Km de Cuiabá, nesta sexta-feira (13). A caminhada teve início em Nova Marilândia, a 261 Km da capital mato-grossense, no dia 05 de junho, e integra a Jornada Nacional de Luta, liderada pela Via Campesina.
O movimento foi encerrado com a audiência aberta com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no início da tarde. Para o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, o saldo foi positivo. “O MST conseguiu avanços nas reivindicações, principalmente as específicas da região do médio norte”. Segundo ele, as bandeiras defendidas pelos sem-terra interessam a todos os trabalhadores, independente da área de atuação. A implantação do piso salarial de R$ 1.050,00 para os trabalhadores da educação também foi pautada pela marcha. “Os manifestantes entendem que o piso é questão fundamental para a qualidade na educação”, ressaltou.
A coordenadora do MST em Mato Grosso, Itelvina Masioli, informou que a região do médio-norte possui alto índice de suicídios, resultado da falta de políticas públicas voltadas à população. “A reforma agrária é uma das soluções para acabar com a crise na produção de alimentos e geração de empregos”, disse. O movimento busca ainda a conquista de terra para assentar duas mil famílias acampadas e garantir crédito, infra-estrutura e assistência técnica para 3.750 famílias já assentadas.
Além do presidente, a Secretária de Assuntos Jurídicos Legislativos, Vânia Maria Miranda e o Secretário adjunto de Organização Sindical do Sindicato dos Sintep/MT, Luiz Benedito Prina, participaram da marcha.
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