Pólo Empresarial gera emprego e renda para Campo Novo do Parecis
2008 é o ano da retomada do crescimento. A afirmação foi feita pelo prefeito Sergio Stefanelo. Ele disse que “novas oportunidades de negócios estão surgindo, gerando emprego e renda”. Um bom exemplo da recuperação do desenvolvimento econômico do município pode ser observado no Pólo Empresarial Parecis, onde novas empresas estão surgindo e transformando em realidade a geração de emprego e renda que é tão desejada por todos os cidadãos, do Brasil e do mundo. A equipe da Assessoria de Imprensa esteve no Pólo para conferir de perto o desenvolvimento desse projeto, criado em 2003 com o objetivo de ser uma incubadora de micro e pequenas empresas nas áreas de indústria, agro-indústria e prestação de serviços.
Grande parte dos 42 terrenos destinados ao Pólo Parecis já está edificada, com as empresas em pleno desempenho de suas atividades. Quem passa com frequência pela Avenida Marechal Rondon – que liga o centro ao bairro Jardim das Palmeiras – testemunha a mudança da paisagem no trecho onde a avenida passa em frente ao Pólo. A cada dia os empresários investem na melhoria da infra-estrutura dos prédios, ampliando a capacidade de produção ou modernizando a arquitetura da fachada.Entre os empreendimentos visitados por nossa equipe, dois merecem destaque. O primeiro caso é da empresa MG de Oliveira, que trabalha com materiais recicláveis. O casal Antônio Sobrinho de Freitas e Maria das Graças de Freitas recebeu a doação do terreno em 2005. De lá para cá construíram um escritório, um barracão e um anexo, onde são depositados os materiais prensados que a cada 60 dias são enviados a uma indústria de reciclagem em Campo Grande.
Antônio, um senhor simpático e de mãos calejadas, nos explica como funciona a pequena empresa. “Nós temos dois funcionários registrados que trabalham aqui no barracão, com a separação e prensa dos materiais (vidros, plásticos, papelão, alumínio, cobre e outros). E também recebemos os materiais coletados pelos catadores”. De acordo com ele, seis pessoas trabalham informalmente na coleta, ganhando em média R$ 30 reais por dia. Por mês a pequena indústria recolhe, prensa e encaminha para a reciclagem cerca de 12 toneladas de materiais.Outro exemplo de bom uso do terreno doado pelo município vem da empresa Ediméia Ribeiro ME, que trabalha com a chapeação e pintura de veículos. Os pequenos empresários também receberam o lote no final de 2005. Atravessaram a fase decisiva dos dois primeiros anos – período onde grande parte dos novos empreendimentos acaba fracassando – e com sucessivos investimentos construíram uma infra-estrutura adequada para a prestação do serviço de chapeação. Hoje a empresa conta com um barracão de 320 metros quadrados, uma estufa para pintura e um escritório. Emprega seis pessoas – todas com carteira assinada.
Além da geração de emprego e renda para o município – através dos impostos e contribuições estabelecidas pelo sistema tributário – a empresa cumpriu todos os requisitos necessários e aguarda um parecer da Comissão Permanente de Acompanhamento do Pólo para receber a escritura do terreno. “Com a escritura em mãos nós poderemos acessar financiamentos de baixo custo, como o FCO e assim melhorar ainda mais a estrutura da empresa”, afirma Ediméia. A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e presidente da COPAPP, Luciane Gil, reunirá a comissão nos próximos dias para analisar o caso dessa e de outras empresas que estão com toda a documentação em dia. “Nós ficamos felizes ao ver que o incentivo oferecido pelo governo municipal está resultando na geração de emprego e renda, que é o que nós buscamos com esse projeto”, comentou.
Comentários