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Plebiscito na Irlanda decide sobre reforma da União Européia
Os eleitores da Irlanda vão às urnas nesta quinta-feira para decidir sobre o tratado de reforma da União Européia.
O plebiscito é importante para o futuro do bloco, já que a Irlanda é o único país que está submetendo a decisão ao voto popular. Nos demais 26 países, o tratado será avaliado pelo Parlamento.
Segundo o correspondente da BBC em Dublin Jonny Dymond, uma derrota no plebiscito pode levar o bloco a uma nova crise política.
O Tratado de Lisboa, como é conhecido o texto que reforma a União Européia, substitui uma proposta mais ambiciosa de Constituição do bloco. O texto da Constituição foi derrotado em 2005 em plebiscitos na França e na Holanda.
Novos cargos
Entre as reformas propostas pelo tratado estão a criação de uma presidência do Conselho de Ministros da UE com longo mandato, um chefe de política exterior mais poderoso e a remoção do poder de veto de países em um número maior de áreas de decisão.
A campanha contra o tratado na Irlanda alega que a proposta de reforma é confusa e retira ainda mais a soberania do Parlamento nacional. Entre as pessoas que fazem campanha contra o tratado estão Gerry Adams, do Sinn Fein.
O ministro irlandês para a UE, Dick Roche, disse que acredita em uma vitória do "Sim" por uma margem "muito, muito pequena". O primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen, também faz campanha pela aprovação.
Em 2001, os eleitores da Irlanda rejeitaram o tratado de Nice, que expandia o bloco com a entrada de países do Leste Europeu. A expansão só foi possível com um segundo plebiscito, que foi muito criticado na Irlanda.
O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, pediu que todos os países apóiem o tratado, que está previsto para entrar em vigor no dia 1º de janeiro de 2009.
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