Mercados emergentes devem impulsionar venda de PCs
A crescente demanda por computadores pessoais (PCs) nos mercados emergentes deve impulsionar a produção mundial de computadores este ano, mas a taxa de crescimento se reduzirá nos próximos anos, segundo uma pesquisa realizada pela IDC.
Até o fim de 2008, a expectativa é de que 310 milhões de PCs - incluindo notebooks, computadores de mesa e ultraportáteis avaliados em US$ 286 bilhões no total - sejam produzidos no mundo, um crescimento projetado de mais de 15% sobre 2007, segundo a pesquisa Worldwide Quarterly PC Tracker realizada pela IDC, empresa que estuda o setor.
Contudo, o crescimento global cairá da casa dos dois dígitos para cerca de 9,3%, ou 472 milhões de PCs produzidos mundialmente, com valor estimado em US$ 354 bilhões, em 2012, de acordo com a pesquisa.
O crescimento deve desacelerar à medida que esses mercados ficam saturados, mas a crescente adoção de PCs portáteis e queda nos preços são alguns dos fatores pelos quais espera-se que o crescimento continue forte nos próximos anos.
A região da Ásia Pacífico, exceto Japão, ultrapassou os Estados Unidos no ano passado como maior mercado mundial de computadores. Até 2012, a região, juntamente com outras áreas emergentes como América Latina, Leste da Europa, África, Oriente Médio e Canadá, serão responsáveis por cerca de 59% do volume global de PCs, acima dos 48% de 2007.
O desaquecimento econômico dos Estados Unidos afetou as vendas comerciais de PCs, fazendo o IDC reduzir sua projeção no curto prazo, afirmou Richard Shim, gerente de pesquisa de computadores pessoais da IDC.
"O mercado consumidor continua relativamente saudável e o mercado geral de computadores irá caminhar em bons níveis", disse ele.
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