Juiz determina divisão de prêmio da Mega-Sena
Decisão do juiz Edemar Gruber, de Joaçaba (SC), nesta manhã, determinou que o prêmio do concurso 898 da Mega-Sena, de R$ 27,5 milhões, seja dividido entre o empresário Altamir José da Igreja e seu ex-funcionário Flávio Júnior Biassi. Os dois disputavam judicialmente quem teria o direto ao prêmio milionário.
Biassi acusava o patrão de ter sumido com seu bilhete e, conseqüentemente, com o prêmio. Na versão do funcionário, ele e um colega de trabalho voltavam do trabalho e ganharam uma carona do chefe. Eles teriam parado em uma das duas casas lotéricas da cidade, que estaria lotada e sem vagas de estacionamento. Biass, então, teria dado os números do jogo para o patrão, que apostaria para ele, e foi para casa com o colega. Igreja negou, na época, que tivesse realizado um jogo em nome do ex-funcionário.
O juiz Gruber considerou "justa" a divisão e destacou que o jovem teria demonstrado, em entrevistas veiculadas na imprensa, a intenção de dividir o prêmio com o ex-patrão. Cada um deles vai receber R$ 13.891.026,91.
O prêmio, referente ao sorteio realizado no dia 1º de setembro de 2007, estava bloqueado na Caixa Econômica Federal por determinação do próprio juiz Edemar Gruber. Na sentença, o magistrado destacou que apenas a diferença será paga a Igreja, já que ele havia retirado parte do prêmio dias após se apresentar como o ganhador.
Tanto Biassi quanto Igreja ainda podem recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, pedindo inclusive, novo bloqueio dos valores. A defesa do empresário deve se pronunciar amanhã. Os advogados de Biassi afirmaram que vão comentar o caso ainda na tarde de hoje.
Comentários