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Sexta - 07 de Junho de 2013 às 08:08

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Arranjar motivos para não cumprir a promessa. A justificativa para a demora em uma decisão é que o governador Silval Barbosa (PMDB) ainda não teria declarado claramente que manterá Mauri Rodrigues (PP) como secretário de Estado de Saúde (SES). 



Após ter se mostrado irredutível em partir para a oposição, o deputado estadual Antônio Azambuja parece estar repensando o impacto da decisão. Ele garante que, apesar de o peemedebista ter vaticinado à imprensa que não fará alterações no secretariado, ao PP Silval demonstrou o contrário. 



“Queremos ouvir o governador. Para nós, ele ainda não falou que vai manter o Mauri. Não posso acreditar só na imprensa. Correria o risco de ser injusto com o Silval. Ele pediu para esperarmos a entrega do relatório do (secretário-chefe da Casa Civil, Pedro) Nadaf sobre a situação da Pasta. Acho que ele está correto no pedido”, pondera. 



O prazo requerido por Silval, segundo o deputado, termina nesta semana. Contudo, o peemedebista viajou com lideranças políticas para o interior, o que pode atrasar ainda mais a resolução do imbróglio. 



De toda forma, nos bastidores comenta-se que a legenda deve mesmo recuar da ameaça. O posicionamento do chefe do Executivo, ao que tudo indica, não será o esperado pela bancada progressista. Isso porque Silval já demonstrou estar convicto de que Mauri teve pouco tempo para resolver os problemas da Pasta. Ele assumiu a secretaria no início do ano. 



Azambuja e Ezequiel Fonseca, por sua vez, chegaram a ironizar que, se Silval mantivesse o secretário no posto, esta seria uma prova de que não está preocupado em aumentar a oposição à sua gestão e correr risco de ter projetos de autoria do Executivo barrados na AL. 



PRESSÃO – Esta não é a primeira vez que um partido pressiona o governador sobre mudanças no secretariado. Embora tenha protelado a decisão o quanto pôde, Silval já cedeu em outras oportunidades. 


Um exemplo é o relacionamento com o PSD. O partido abandonou a base aliada sob o argumento de que “daria espaço” para que o Executivo realizasse uma reforma administrativa. Com o objetivo alcançado, os social-democratas conseguiram a nomeação de dois filiados para o comando das Pastas de Cultura (Janete Riva) e Cidades (o vice-governador Chico Daltro). 



Dessa vez, no entanto, Silval garante que agirá diferente. Afirma que vai manter Mauri no cargo mesmo se ele tiver que ser considerado uma indicação de sua “cota” e não do partido. (PV)





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