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Pequenos produtores, fazendeiros e moradores do distrito Posto da Mata, despejados em janeiro, estão se reinstalando nas áreas que ocupavam
Decisão no MS estimula posseiros em MT
Uma decisão judicial proferida pela Justiça Federal de Mato Grosso do Sul, suspendendo uma reintegração de posse em área indígena, estaria provocando uma corrida de volta à reserva de Marãiwatsédé, no município de Alto Boa Vista (1.050 km de Cuiabá).
Pequenos produtores, fazendeiros e moradores do distrito Posto da Mata, despejados no final de janeiro deste ano, estão se reinstalando nas áreas que antes ocupavam.
Além das famílias que se encontravam acampadas à margem da rodovia (BR-158) desde o início da semana, outros ex-ocupantes da reserva dos índios xavantes, também conhecida como gleba Suiá Missú, chegam a todo momento na região.
O presidente da Associação dos Produtores Rurais da Gleba Suiá Missú (Aprossu), Sebastião Prado, diz que todos retornam dispostos a reconstruírem as casas onde viviam e recomeçar as plantações e criações de animais.
Conforme Sebastião Prado, alguns produtores estão se instalando em barracas e outros no que sobrou de suas antigas moradias, demolidas durante o processo de desintrusão, também determinada pela Justiça Federal.
Uma carta-denúncia divulgada esta semana pelo Conselho Missionário Indigenista (Cimi) confirma o que Sebastião Prado declarou à reportagem do Diário.
Na carta, o cacique Damião Paridzané, líder da comunidade xavante da terra indígena Marãiwatsédé, reclama que os posseiros estão retornando e pede ajuda da justiça e da polícia.
Paridzané escreve no documento, em forma de alerta, que os invasores “estão procurando confronto com os índios” e exige o cumprimento da medida judicial que determinou a expulsou dos fazendeiros da área.
Anteontem, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou na Justiça com pedido de retirada imediata dos invasores. Na petição protocolada ainda requer o envio de um oficial de Justiça e policiais, rodoviários e da Força Nacional para fazer a desocupação.
O MPF Também pede que o a justiça determine que o Incra reassente as famílias expulsas da reserva. Até o fechamento desta edição, o juiz Julier Sebastião da Silva, da Primeira Vara Federal, não havia analisado a petição. A reserva tem uma área estimada em 165 mil hectares.
Pequenos produtores, fazendeiros e moradores do distrito Posto da Mata, despejados no final de janeiro deste ano, estão se reinstalando nas áreas que antes ocupavam.
Além das famílias que se encontravam acampadas à margem da rodovia (BR-158) desde o início da semana, outros ex-ocupantes da reserva dos índios xavantes, também conhecida como gleba Suiá Missú, chegam a todo momento na região.
O presidente da Associação dos Produtores Rurais da Gleba Suiá Missú (Aprossu), Sebastião Prado, diz que todos retornam dispostos a reconstruírem as casas onde viviam e recomeçar as plantações e criações de animais.
Conforme Sebastião Prado, alguns produtores estão se instalando em barracas e outros no que sobrou de suas antigas moradias, demolidas durante o processo de desintrusão, também determinada pela Justiça Federal.
Uma carta-denúncia divulgada esta semana pelo Conselho Missionário Indigenista (Cimi) confirma o que Sebastião Prado declarou à reportagem do Diário.
Na carta, o cacique Damião Paridzané, líder da comunidade xavante da terra indígena Marãiwatsédé, reclama que os posseiros estão retornando e pede ajuda da justiça e da polícia.
Paridzané escreve no documento, em forma de alerta, que os invasores “estão procurando confronto com os índios” e exige o cumprimento da medida judicial que determinou a expulsou dos fazendeiros da área.
Anteontem, o Ministério Público Federal (MPF) ingressou na Justiça com pedido de retirada imediata dos invasores. Na petição protocolada ainda requer o envio de um oficial de Justiça e policiais, rodoviários e da Força Nacional para fazer a desocupação.
O MPF Também pede que o a justiça determine que o Incra reassente as famílias expulsas da reserva. Até o fechamento desta edição, o juiz Julier Sebastião da Silva, da Primeira Vara Federal, não havia analisado a petição. A reserva tem uma área estimada em 165 mil hectares.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/17897/visualizar/
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