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Tecnologia
Quinta - 05 de Junho de 2008 às 16:58

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A CPI da Pedofilia aprovou em sessão nesta quarta-feira (4) um requerimento que solicita às operadoras de telefonia a quebra de sigilo de 805 usuários do site de relacionamentos Orkut, do Google, informou a Agência Senado.

A comissão chegou aos 805 internautas do Orkut depois que técnicos da CPI e da Polícia Federal analisaram o material encaminhado pelo Google, referente a 3.261 álbuns trancados nessa rede social. Agora, com o fornecimento de informações das operadoras de telefonia, será possível identificar o contratante do serviço de internet que permitiu a publicação de conteúdo criminoso.

A Brasil Telecom disse não ter recebido nenhum ofício da CPI, mas afirmou que a solicitação será atendida quando entregue. A CTBC segue essa mesma linha, dizendo que repassará os dados se isso for solicitado. A Oi afirmou que colabora com todas as “investigações de segurança pública, dentro do que determina a lei”. Procuradas pelo G1, as operadoras Telefônica e GVT não se manifestaram sobre o caso.

No dia 23 de abril, o Google entregou à CPI as imagens dos álbuns trancados e também os logs dos internautas que postaram essas fotos. Os logs incluem número IP (para identificar o computador do internauta), e-mail associado ao perfil do Orkut, data de criação da conta e histórico de acessos do usuário a esse site.

Sala de bate-papo

Também na sessão desta quarta-feira (4), segundo a Agência Senado, a CPI da Pedofilia definiu que vai solicitar ao provedor de internet UOL o conteúdo de diálogos e registros de acesso dos usuários de uma sala de bate-papo usada por suspeitos de pedofilia.

O objetivo é identificar 600 internautas que navegaram por lá. O senador Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI, afirmou ao G1 que, quando a quebra de sigilo for efetuada, as informações dos suspeitos do Orkut serão cruzadas com os dados daqueles que freqüentaram o chat do UOL.

Em comunicado, o UOL afirma dispor de “mecanismos de tolerância zero contra pedofilia e demais crimes que possam ser praticados pela internet”. O provedor informou, por meio de sua assessoria, não ter recebido nenhum requerimento da quebra de sigilo de internautas. No entanto, assim como as operadoras de telefonia, a empresa de internet afirmou que atenderá a esse pedido quando recebê-lo, para contribuir com as investigações.





Fonte: G1

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