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Quarta - 04 de Junho de 2008 às 17:58

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De janeiro a maio, a central de recebimento de embalagens agrotóxicas recebeu 50% do volume previsto para este ano. O resultado foi apresentado ontem, pela responsável técnica Márcia Coelho. Até dezembro, 360 toneladas de material devem ser recebidas, referentes à safra 2007/08.

Embalagens jogadas no meio ambiente podem ocasionar poluição do solo e da água, principalmente se não forem lavadas. Desde 2002, existe lei que regulamenta a destinação das embalagens de agrotóxicos, responsabilizando cada autor dentro do processo. O produtor ao utilizar o produto precisa fazer a tríplice lavagem e levá-las até a central. As revendas são responsáveis em manter a central em funcionamento e o fabricante deve levar todas as embalagens recolhidas para a reciclagem. Isso é feito em Cuiabá e em recicladoras nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná.

De acordo com Márcia, o agricultor de Nova Mutum é consciente com relação a este assunto e hoje, praticamente 90% das embalagens tóxicas que saem das revendas retornam para a central. Os 10% restantes referem-se à material adquiridos por pequenos agricultores, que reúnem embalagens de dois anos para fazer a entrega.

Na região, além de Nova Mutum, que atende também Santa Rita do Trivelato, existem centrais de recebimento nos municípios de Diamantino, Lucas do Rio Verde e Sorriso. Em Sinop, Tapurah, Boa Esperança e Nova Ubiratan são pontos de coleta, ambos ligados a central de Sorriso.

O material que vai para as recicladoras é transformado em tubo para fibra ótica, cruzetas para eletrificação, novas embalagens de agrotóxicos, embalagens para óleo lubrificante, tampas paras as embalagens de agrotóxicos, conduíte elétrico residencial, sacos de lixo para descarte hospitalar e barricas de plástico e papelão para incineração, entre outros.

O produto de todo esse trabalho está presente no dia a dia de praticamente todas as pessoas. Há bem pouco tempo, antes de 2002, quando a devolução das embalagens não era uma exigência, as mesmas iam parar nas encostas de rios e matas, causando sérios prejuízos ao meio ambiente.





Fonte: Só Notícias

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