Madrasta de Isabella é transferida para cela com outras presas
O casal está preso desde o dia 7 de maio passado, quando foi decretada a prisão preventiva de ambos. Anna Carolina foi encaminhada, na ocasião, para a penitenciária feminina de São Paulo (zona norte), mas foi para Tremembé após dois dias, após ser hostilizada pelas detentas da unidade da capital.
Segundo um dos advogados de defesa do casal, Rogério Neres de Sousa, a transferência de Anna Carolina estava prevista. O prazo legal para uma detenta permanecer separada de outras presas é de dez dias. Os advogados devem visitar Anna Carolina amanhã (3) ou quarta-feira (4). Eles não tem a informação do dia em que a madrasta foi transferida.
Mesmo sem a defesa ter visitado Anna Carolina, Sousa afirmou que a presa está bem. "A direção da penitenciária é experiente. Eles tem a Suzane von Richthofen por lá. Se ela foi transferida, é porque não há perigo", afirmou o advogado.
A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) não deu informações sobre a transferência com a alegação de que não fala sobre a rotina das detentas.
Testemunhas
Os advogados do casal Nardoni protocolaram nesta segunda-feira na Justiça a lista de testemunhas de defesa do pai e da madrasta de Isabella. São 32 nomes --16 para cada réu.
Cada um tem direito a oito testemunhas em cada crime --eles respondem por homicídio e fraude processual. Com isso, os advogados decidiram listar o máximo de testemunhas permitido.
Na quarta-feira (28) passada o casal prestou depoimento ao juiz Maurício Fossen, no fórum de Santana, e mantiveram a tese de inocência.
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