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Educação/Vestibular
Sábado - 31 de Maio de 2008 às 13:38

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A subsede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) de Primavera do Leste, a 239 Km de Cuiabá, decidiu manter a greve, em assembléia geral da categoria, nesta sexta-feira (30). A promotora da Infância e Juventude, Ana Medeiros, notificou a subsede pedindo o retorno às salas de aula. Os professores deliberaram ainda um ato público, na próxima segunda-feira (02), às 8 horas, na prefeitura do município, para informar a sociedade sobre as reivindicações. Às 9 horas, os trabalhadores seguem até a rotatória do cruzamento da Av. Porto Alegre com a Av. São João, com faixas.

Uma comissão vai tentar audiência com o procurador de Justiça de Primavera para solicitar que o prefeito Getúlio Gonçalves Viana negocie com os professores. O Poder Público já havia decretado a ilegalidade da greve, mas a subsede recorreu da decisão. “A mobilização da categoria demonstra o poder de luta por uma educação de qualidade, único instrumento que temos diante da falha do Poder Executivo no cumprimento das leis”, disse o presidente do Sintep/MT, Gilmar Soares Ferreira, que participou da assembléia. Ele criticou a postura do prefeito do município pela falta de abertura de negociações. “É lamentável que ainda existam autoridades com ações truculentas. Além da falta de abertura, a Justiça se omitiu ao decretar a ilegalidade da greve”.

A pauta de reivindicação deste ano foi entregue pela categoria no dia 27 de março, o que, segundo a presidente da subsede de Primavera, Aldenízia Gomes de Resende, confirma o empenho dos trabalhadores nas negociações com a prefeitura. A resposta da Secretaria de Educação, 15 dias depois, foi rejeitada pelos professores, em função do descomprometimento e falta de diálogo. “Estamos quase em junho e ainda faltam professores em algumas escolas municipais, lesando os direitos de educação ao aluno”, denunciou.

Aldenízia Gomes ressaltou que os profissionais vão garantir aos alunos os 200 dias e 800 horas letivos previstos na legislação. “Infelizmente, não nos resta outra opção para nos fazer ouvir. Os alunos não serão prejudicados, pois as aulas serão repostas. Contamos com o apoio da sociedade em geral”, frisou. Ela disse ainda que o retorno às aulas depende da disposição da administração pública em negociar.





Fonte: 24 Horas News

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