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Saúde
Sábado - 31 de Maio de 2008 às 10:51

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Atividades em diversos países estão programadas para este sábado (31) para lembrar o Dia Mundial Sem Tabaco, da Organização Mundial de Saúde. O objetivo? Convencer o maior número possível de pessoas a largar o cigarro. Parar de fumar, no entanto, não é tão fácil quanto os não-fumantes pensam. A vontade é simplesmente o primeiro passo. Por isso, os médicos aconselham que fumantes que desejam largar o vício procurem a ajuda especializada.

Bastam algumas horas sem o cigarro para que os primeiros sintomas da síndrome de abstinência comecem a surgir. A pessoa fica ansiosa e irritada, sente fortes dores de cabeça, insônia e dificuldade de concentração, entre outros sintomas. Cada hora, cada dia sem cigarro é mais difícil, até o momento em que o organismo finalmente aprende a viver sem a nicotina.

É exatamente por ser tão difícil e desagradável, que os médicos acham necessário acompanhar os fumantes em processo de abandono do fumo. A dificuldade é que a maioria das pessoas não considera fumar uma doença e, por isso, não pensa em ir a um consultório.

Com a ajuda do médico, as chances de abandonar o cigarro de vez aumentam consideravelmente e a experiência fica bem menos desgastante. Segundo estudos da Organização Mundial de Saúde, apenas 5% dos fumantes que tentam largar o cigarro sem acompanhamento médico têm sucesso. Dentre eles, só entre 0,5% e 5% não têm recaídas. Apenas ao fazer uma consulta com um médico, as chances de sucesso sobem para 10%. Se o acompanhamento do especialista for feito, sem uso de medicamentos, elas vão para 15%. Com remédios, para 30%.

O tratamento para abandonar é cigarro é personalizado, de acordo com o comprometimento, o dia-a-dia e o nível de vício da pessoa. O médico vai estabelecendo metas realistas para que o fumante não sofra demais durante o processo.

Os benefícios de abandonar o cigarro são imensos e começam a surgir rapidamente:

Vinte minutos depois do último cigarro: a pressão arterial começa a baixar; Um dia sem fumar: os níveis de monóxido de carbono nos pulmões voltam ao normal; Dois dias sem fumar: já não há nicotina no organismo e a língua volta a perceber melhor o sabor dos alimentos; Após doze semanas: os pulmões e a circulação melhoram; Um ano depois: o risco de infarto cai pela metade; Dez anos depois: o risco de câncer de pulmão cai pela metade; Quinze anos depois: o risco de infartos e derrames é o mesmo de uma pessoa que nunca fumou na vida.





Fonte: G1

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