Fifa aprova resolução que limita estrangeiros em times de futebol
Dessa maneira, a entidade foi contra a comissão executiva da UE (União Européia), que considerou ontem a proposta da Fifa "incompatível com a legislação comunitária" do continente europeu.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmara no início do mês que solicitaria um mandato ao congresso da entidade para discutir a questão com as autoridades políticas e esportivas dos 27 governos que integram a UE.
Porém, os deputados europeus votaram no dia 8 de maio em Bruxelas um texto contrário ao projeto de Blatter.
O Parlamento europeu recomendou aos Estados membros e às associações esportivas que não introduzam novas regras que criariam discriminações baseadas na nacionalidade, como é o caso da "6+5" apresentada pela Fifa.
O presidente da Uefa, Michel Platini, já havia dito que não poderia brigar pela proposta do presidente da Fifa para não enfrentar a UE, já que a Comissão Européia considerara a regra ilegal.
"Ter seis jogadores selecionáveis na equipe nacional e cinco que não são é uma boa proporção. Porém, neste momento, as leis européias nos proíbem", disse Platini no início de maio.
Para Blatter, no entanto, a norma não é contrária ao direito dos cidadãos da União Européia já que "não haveria nenhum percalço para a livre circulação dos trabalhadores, visto que não haveria limites para o número de contratos".
"Simplesmente, as equipes deveriam iniciar as partidas com uma maioria de jogadores nacionais", explicou o dirigente no início do mês.
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