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Funasa espera que índios desocupem prédios no PR e em MT ainda hoje
Em Curitiba, índios das etnias caingangue e guarani ocupam desde ontem um prédio que abriga a Funasa, um núcleo do Ministério da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Eles protestam contra atrasos em repasses de verbas pela Funasa.
Em Cuiabá, cerca de 70 índios das etnias irantxe e mynky mantêm a invasão na sede da Funasa, que começou na última segunda-feira. O grupo cobra melhorias no atendimento à saúde e o repasse de recursos que, de acordo com eles, está atrasado.
A assessoria da Funasa afirmou que o atraso nas verbas ocorreu porque o MPF (Ministério Público Federal) demorou para liberar documentos referentes aos convênios da fundação com ONGs (organizações não-governamentais) que realizam o atendimento nas regiões.
No caso de Curitiba, ainda segundo a Funasa, a documentação foi liberada e as verbas devem ser liberadas ainda hoje.
Já para os convênios de Cuiabá, a documentação ainda não ficou pronta, mas a Funasa aguarda que o MPF libere hoje para que os recursos possam ser repassados.
Reféns
Em Curitiba, seis chefes de setores são mantidos reféns no prédio da Funasa desde a noite de ontem. Segundo o chefe da engenharia, Geraldo Castro Corrêa, a situação é pacífica e não houve nenhuma violência contra eles.
"As reivindicações são para a presidência da Funasa e não para a nossa coordenação. Por isso há um bom entendimento entre os índios e s funcionários", afirmou.
Não há reféns em Cuiabá.
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