Justiça revoga quatro prisões de Arcanjo
A Justiça revogou quatro prisões decretadas contra João Arcanjo Ribeiro durante a Operação Arrego. O motivo da revogação das prisões seria pelo prazo processual, que já teria sido extrapolado sem conclusão.
Segundo informações, a decisão partiu do juiz da 15ª Vara Criminal, José Arimatéa Neves Costa.
Apesar da decisão, Arcanjo permanece preso, pois contra ele há outras quatro prisões preventivas decretadas em processos que responde por homicídio e um por porte ilegal de arma. Condenado a 16 anos de reclusão e preso desde 2004, se não fossem as preventivas o "Comendador" já estaria em liberdade.
Além das prisões contra Arcanjo, o magistrado já havia revogado as que mantinham presos outros acusados de participarem do esquema deflagrado na operação Arrego, em 16 de outubro do ano passado, e que tinha como objetivo manter o jogo do bicho funcionando em Mato Grosso. Com a decisão anterior de José Arimatéa, saíram da prisão o genro de Arcanjo, Geovane Zem Rodrigues, Agnaldo Gomes Azevedo e o policial militar Eronildes Jardim de França.
Na decisão que soltou os últimos três presos, o juiz ainda determinou que todos os processos da operação Arrego fossem unificados. Com isso, os processo que corriam em Cláudia e em Sinop tiveram que ser encaminhados para Cuiabá, onde foram juntados a outros dois. Na decisão, o magistrado explicou que as acusações, embora em locais diferentes, são as mesmas e, por isso, não podiam correr em separado.
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