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Ibama solta 112 papagaios em MT
Cento e doze aves foram devolvidas a natureza em Mato Grosso. Um lote de 60 papagaios vindos do CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) do Parque Estadual do Tietê (SP) e outro lote de 52 papagaios que estavam no Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) do Rio Grande do Norte foram colocados em liberdade em áreas localizadas nos municípios de Poconé, Reserva do Cabaçal e Tangará da Serra.
Todos os papagaios foram submetidos a exames clínicos para comprovar a sanidade e identificação de sexo. Cada ave recebeu uma anilha como marcação individual e uma pintura vermelha, temporária, para diferenciar o macho da fêmea durante o período de monitoramento.
As aves que vieram de Natal (RN) foram apreendidas nos últimos anos em ações do Ibama, da Polícia Militar Ambiental e da Polícia Rodoviária Federal. O lote era composto por dois papagaios-campeiros (Amazona ochrocephala) e de 50 papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva). Destes últimos foram levados 34 para a soltura em Tangará da Serra, na fazenda São Marcelo, onde fica a Reserva Particular do Patrimônio Natural Vale do Sepotuba, a mais antiga de Mato Grosso.
O lote de papagaios que vieram do CRAS do Tietê, composto de 56 papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva) e quatro papagaios-do-mangue (Amazona amazonica), fazem parte de um grupo de mais de 300 filhotes apreendidos na divisa de São Paulo e Mato Grosso do Sul há cerca de dois anos.
Eles foram entregues ao CRAS para reabilitação e dos 290 sobreviventes, 140 foram destinados à soltura em Mato Grosso. A metade desta última remessa foi levada para uma área de soltura na fazenda Saber, em Reserva do Cabaçal, que possui uma grande área de cerrado intocado às margens do rio Jubinha. A outra metade, juntamente com os 16 que vieram do Rio Grande do Norte e mais dois papagaios-galegos (Alipiopsitta xanthops) que eram mantidos em recinto de reabilitação na Supes/Ibama-MT (Cuiabá), foram levados para uma área de soltura na Pousada Araras, localizada próximo da Transpantaneira, em Poconé.
Após um descanso em recintos pré-soltura, todas as aves estavam em boas condições físicas, segundo o analista ambiental e médico veterinário César Soares, responsável pelo Núcleo de Fauna do Ibama/MT, que monitorou a soltura dos psitacídeos.
O Ibama/MT já tem seis áreas de soltura cadastradas no Projeto ASAS (Áreas de Soltura de Animais Silvestres), outras seis áreas estão com processo tramitando. Como Mato Grosso está numa região de três biomas distintos, Amazônia, Cerrado e Pantanal, e muitas espécies de animais e aves têm ocorrência limitada a uma região, ainda se necessita de áreas de soltura no vale do rio Araguaia e no noroeste do estado. As áreas devem ser afastadas das sedes dos municípios e ter boa cobertura vegetal, para que as aves se readaptem tranquilamente à vida livre, reproduzindo e cumprindo seu papel ecológico, como a disseminação de sementes. Proprietários de áreas nessas condições podem entrar em contato com o Ibama através do e-mail ascom.mt@ibama.gov.br.
O superintendente do Ibama/MT, Marcus Keynes, afirma que "a devolução de mais de uma centena de papagaios para a vida livre é motivo para grande comemoração". Segundo Keynes, "se tivessem permanecido nas mãos de traficantes, nem dez por cento dessas aves estariam vivas".
Todos os papagaios foram submetidos a exames clínicos para comprovar a sanidade e identificação de sexo. Cada ave recebeu uma anilha como marcação individual e uma pintura vermelha, temporária, para diferenciar o macho da fêmea durante o período de monitoramento.
As aves que vieram de Natal (RN) foram apreendidas nos últimos anos em ações do Ibama, da Polícia Militar Ambiental e da Polícia Rodoviária Federal. O lote era composto por dois papagaios-campeiros (Amazona ochrocephala) e de 50 papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva). Destes últimos foram levados 34 para a soltura em Tangará da Serra, na fazenda São Marcelo, onde fica a Reserva Particular do Patrimônio Natural Vale do Sepotuba, a mais antiga de Mato Grosso.
O lote de papagaios que vieram do CRAS do Tietê, composto de 56 papagaios-verdadeiros (Amazona aestiva) e quatro papagaios-do-mangue (Amazona amazonica), fazem parte de um grupo de mais de 300 filhotes apreendidos na divisa de São Paulo e Mato Grosso do Sul há cerca de dois anos.
Eles foram entregues ao CRAS para reabilitação e dos 290 sobreviventes, 140 foram destinados à soltura em Mato Grosso. A metade desta última remessa foi levada para uma área de soltura na fazenda Saber, em Reserva do Cabaçal, que possui uma grande área de cerrado intocado às margens do rio Jubinha. A outra metade, juntamente com os 16 que vieram do Rio Grande do Norte e mais dois papagaios-galegos (Alipiopsitta xanthops) que eram mantidos em recinto de reabilitação na Supes/Ibama-MT (Cuiabá), foram levados para uma área de soltura na Pousada Araras, localizada próximo da Transpantaneira, em Poconé.
Após um descanso em recintos pré-soltura, todas as aves estavam em boas condições físicas, segundo o analista ambiental e médico veterinário César Soares, responsável pelo Núcleo de Fauna do Ibama/MT, que monitorou a soltura dos psitacídeos.
O Ibama/MT já tem seis áreas de soltura cadastradas no Projeto ASAS (Áreas de Soltura de Animais Silvestres), outras seis áreas estão com processo tramitando. Como Mato Grosso está numa região de três biomas distintos, Amazônia, Cerrado e Pantanal, e muitas espécies de animais e aves têm ocorrência limitada a uma região, ainda se necessita de áreas de soltura no vale do rio Araguaia e no noroeste do estado. As áreas devem ser afastadas das sedes dos municípios e ter boa cobertura vegetal, para que as aves se readaptem tranquilamente à vida livre, reproduzindo e cumprindo seu papel ecológico, como a disseminação de sementes. Proprietários de áreas nessas condições podem entrar em contato com o Ibama através do e-mail ascom.mt@ibama.gov.br.
O superintendente do Ibama/MT, Marcus Keynes, afirma que "a devolução de mais de uma centena de papagaios para a vida livre é motivo para grande comemoração". Segundo Keynes, "se tivessem permanecido nas mãos de traficantes, nem dez por cento dessas aves estariam vivas".
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/18010/visualizar/
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