Diretoria do Palmeiras decide reduzir o valor dos ingressos
O diretor financeiro do clube, Salvador Hugo Palaia disse que a medida de colocar os bilhetes do setor popular do Parque Antarctica a R$ 40 foi uma medida infeliz de Eben Gualtieri, quarto vice-presidente, que tomou a iniciativa sem consultar ninguém. "O que o Eben fez foi colocar os burros na frente dos carros. Quem determina o valor dos ingressos é o presidente do Palmeiras. Ou eu", comentou o dirigente.
Segundo Palaia, aumentar o preço das entradas não é boa estratégia no início do campeonato. "Agora não é hora de se falar nisso. Mas, se nas rodadas finais o Palmeiras estiver postulando a liderança ou brigando para ficar com uma das vagas para a Libertadores, poderemos ver essa possibilidade."
Com a redução dos ingressos, o Parque Antarctica volta a ter os preços de antes. "A arquibancada vai custar R$ 30. A numerada e o espaço Visa saem a R$ 50, e numerada coberta, a R$ 60", falou Palaia.
Com o setor de arquibancadas a R$ 40 no último domingo, o estádio do Palmeiras recebeu apenas 10.081 pagantes. Além disso, aconteceram protestos com faixas da principal torcida organizada do clube.
Sobre a volta dos bons públicos, Palaia afirmou que isso deve acontecer aos poucos. "Tudo vai depender dos resultados da equipe no Brasileiro. Acredito que, por enquanto, o público nos jogos do Parque Antarctica não deva lotar o estádio."
No domingo, o Palmeiras enfrenta a Portuguesa em São Paulo, mas o palco da partida será o estádio do Pacaembu. O Palmeiras volta a jogar no Parque no dia 1º de junho, quando terá pela frente o Atlético-PR.
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