Alimentos sobem menos e IPC-S desacelera
A principal contribuição para essa desaceleração partiu do grupo alimentação. A taxa do grupo recuou de 2,07% para 1,81%, após duas semanas consecutivas de forte aceleração. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), os destaques ficaram para os preços das frutas, que variaram, em média, 1,10%, após alta de 5,38%.
Apesar do recuo da taxa do grupo, três produtos alimentícios voltaram a exercer as maiores influências de alta sobre o IPC-S. O pão francês subiu 8,12%, puxado pela alta no preço do trigo. Na semana anterior, a alta fora ainda maior, de 8,58%. O mamão papaya, com alta de 16% (36,81% na semana anterior), e o leite longa vida, que subiu em média 4,04% (4,06% na pesquisa anterior), também pressionaram o indicador.
Outros grupos
Dos sete grupos pesquisados pela FGV, apenas os preços de saúde tiveram aceleração na passagem da primeira para a segunda semana de maio, de 0,76% para 0,88%.
Habitação, cuja taxa passou de 0,16% para 0,06%, e vestuário (de 1,26% para 0,82%) também contribuíram de forma destacada para o recuo registrado na taxa do IPC-S. Destaque para a tarifa de eletricidade residencial, que aprofundou a deflação de 1,35% para 1,69%.
Os grupos educação (de 0,05% para –0,05%), transportes (de 0,32% para 0,28%) e despesas diversas (de 0,15% para 0,13%), apesar dos decréscimos em suas taxas de variação, pouco influenciaram o resultado geral do IPC-S, de acordo com a FGV.
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