Brasil é 43º país mais competitivo; EUA lideram ranking, aponta pesquisa
A equipe responsável pela realização do estudo, porém, ressalta que este pode ser o último ano em que os EUA ocupam o topo do ranking, já que logo em seguida aparecem Cingapura e Hong Kong.
Entre os 20 primeiros países dos 55 analisados se encontram dez europeus, entre os quais Suíça (4º), Luxemburgo (5º), Suécia (9º), Holanda (10º), Noruega (11º) e Irlanda (12º). A China está no 17º lugar, após perder duas posições em relação ao ano passado, assim como a Índia, 29º neste ano e 27º em 2007.
Entre os países emergentes, a Malásia se encontra em 19º (após fica na 23ª posição em 2007), e o Chile, o país mais competitivo da América Latina, mantém seu 26º lugar, bem à frente do Brasil, em 43º. O Brasil, porém, deu um bom salto de seis posições após dois anos consecutivos em queda (42ª posição em 2005; 44ª em 2006 e 49ª em 2007). A Rússia está no 47º lugar (43º em 2007), superando por pouco o México (50º) e Venezuela (55º).
Brasil
Segundo o IMD, alguns dos fatores determinantes para o resultado do Brasil foram o aumento de crédito, das reservas totais, dos investimentos externos e do custo de capital, além do crescimento de usuários de internet e da renda per capita. Por outro lado, os itens que apresentaram declínio foram custo de eletricidade, subsídios governamentais, serviços públicos, burocracia e profissionais qualificados.
De acordo com a equipe, os principais desafios que o país deve enfrentar em 2008 incluem a implantação do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê investimentos em infra-estrutura; reformas no sistema tributário e nas leis trabalhistas; equilíbrio entre crescimento, inflação, dívida pública, taxas de juros e taxa cambial; estímulo ao investimento de empresas privadas em pesquisa, desenvolvimento e inovação; e diversificação da base de exportação, acrescentando valor tecnológico e reduzindo a vulnerabilidade comercial.
Publicada há 20 anos, a classificação mundial de competitividade do IMD avalia 331 indicadores quantitativos e qualitativos, subdivididos em quatro grupos, desempenho econômico, eficácia do governo, eficácia do mundo empresarial e infra-estrutura.
No fator desempenho econômico, o Brasil subiu da 47ª posição para a 41ª. Em eficiência do governo, passou da 54ª colocação para a 51ª, e em eficiência empresarial, o Brasil apresentou seu melhor resultado, subindo da 40ª para a 29ª posição. Por outro lado, em infra-estrutura, o país caiu da 49ª colocação para a 50ª.
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