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Internacional
Segunda - 12 de Maio de 2008 às 15:11

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O terremoto que atingiu a província de Sichuan, no sudoeste da China, nesta segunda-feira, pode ter matado mais de 8,5 mil pessoas, segundo a agência de notícias oficial do país, a Xinhua.

De acordo com a Xinhua, pelo menos 10 mil pessoas estariam feridas em Sichuan e pelo menos 5 mil teriam morrido em apenas um dos condados da província.

O tremor de 7,8 graus na escala Richter foi considerado o mais forte terremoto a atingir a região nos último 30 anos.

O governo enviou tropas para os trabalhos de resgate.

Na cidade de Dujiangbyan, que fica a cerca de cem quilômetros do epicentro do terremoto, cerca de 900 estudantes foram soterrados em uma escola que desabou. Pelo menos 50 corpos já foram retirados dos escombros da escola.

Bangcoc e Taipei

O tremor, registrado às 14h28 (3h28 de Brasília), teve seu epicentro a 92 quilômetros da capital da província, Chengdu.

As comunicações com a cidade, que tem uma população de mais de 10 milhões de pessoas, foram interrompidas.

O governo chinês enviou tropas ao local.

Segundo a agência Xinhua, em algumas áreas até 80% dos prédios desabaram com o terremoto.

O presidente da China, Hu Jintao, pediu que "todos" os esforços sejam concentrados para ajudar as vítimas. O premiê chinês, Wen Jiabao, está viajando para a região atingida.

O terremoto também foi sentido em Pequim, Xangai e Hong Kong. Alguns dos prédios mais altos chegaram a tremer e tiveram de ser evacuados. Alguns tremores foram sentidos até em Bangcoc, capital da Tailândia, e em Taipei, capital de Taiwan.

Em Pequim, que fica a 1,5 mil quilômetros de Chengdu, há relatos de que alguns prédios tremeram por cerca de dois minutos.

No distrito financeiro da cidade, muitas pessoas abandonaram os edifícios. Não há relatos de danos. O prédio mais alto da China, a torre Jinmao, em Xangai, também foi evacuada. O edifício tem 88 andares.

Terremotos acontecem com freqüência na China. Em março, um tremor de 7,2 pontos atingiu a província de Xinjiang, no oeste do país.





Fonte: BBC Brasil

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