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Polícia Brasil
Sábado - 10 de Maio de 2008 às 16:27
Por: José Ribamar Trindade

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O homem que atirou contra o carro do empresário Luiz Henrique Contijo de Mendonça, de 28 anos, é um exímio atirador. Da garupa de uma moto, o pistoleiro conseguiu acertar três tiros na cabeça do empresário, mesmo sem ver a vítima, que dirigia com o vidro fumê levantado e o local já estava escuro por volta das 18 horas de sexta-feira (09). A polícia confirma a execução e garante que o crime foi encomendado.

O empresário estava voltando da loja dele, a Confiança Veículo, localizada na Avenida Fernando Correa da Costa, no Coxipó, quando foi surpreendo. Técnicos do Instituto Médico Legal (IML), confirmaram na manhã de ontem, que Mendonça foi morto com três tiros na cabeça.

A polícia ainda aguarda os laudos, mas já trabalha com a hipótese do empresário ter sido morto com três tiros de pistola, possivelmente de calibre nove milímetros (9mm), devido a precisão das repetições dos tiros, um atrás do outro contra a cabeça da vítima.

“O cara que atirou é um exímio atirador, principalmente de média distância. Ele conseguiu atingir três vezes, sem errar, a cabeça da vítima com o carro em movimento e sem visão, pois o vidro fumê estava levantado“. A avaliação é de um policial militar especialista em tiros de precisão.

A EXECUÇÃO

Passavam pouco minutos das 18 horas de sexta-feira, quando o empresário Luiz Henrique Mendonça foi executado dentro do carro dele, o Gol azul, novinho, placa KAH-1292.

O crime aconteceu em plena movimentada Avenida Fernando Correa da Costa, no sentido bairro-centro, em frente ao Edifício Vitória Régia, região do Jardim Guanabara, área central da Capital.

Os tiros atingiram mortalmente a vítima, que ainda tentou desviar o carro para o lado direito, mas acabou batendo contra um poste de iluminação pública. O empresário, segundo os primeiros levantamentos da polícia, pode ter sido vítima de um “acerto de contas, cujos motivos ainda são desconhecidos.

INVESTIGAÇÕES

Policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), chefiados pelo delegado Antonio Esperandio, iniciaram ainda na noite de sexta-feira as investigações. A Polícia Militar também fez buscas pela região, mas não conseguiu pistas do assassino. Apesar do crime ter acontecido em um local bastante movimento, a polícia conseguiu poucas informações o sobre o assassinato.

O delegado Esperandio, que fez a liberação do corpo do empresário Luiz Henrique Mendonça, com apoio do delegado Márcio Pieroni, ainda não quer se aprofundar sobre o assunto, muito menos conversar sobre os possíveis motivos da execução.

“O doutor Antonio não quer falar agora. Ele vai esperar a família fazer o sepultamento. Ou seja, vai esperar diminuir a comoção, para depois ouvir os parentes para saber quem eram os amigos e os inimigos do empresário. Ou seja, ele vai fa zer um perfil da vítimas, para poder aprofundar as investigações“, comentou um investigador da DHPP.





Fonte: 24 Horas News

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