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Economia
Sexta - 09 de Maio de 2008 às 17:12
Por: Fabíola Tormes

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O setor de construção civil em Tangará da Serra vem encontrando dificuldades na aquisição de cimento, indispensável para execução de quaisquer obras. Um dos principais commodities mundiais, o cimento vem sofrendo nova racionalização no mercado mato-grossense.

Tangará da Serra e Mato Grosso esta vivendo hoje situação parecida a do ano passado, quando o Estado sofreu a falta do produto e ainda, com a regularização, sua alta excessiva.

De acordo com o gerente de uma loja de materiais para construção do município, Gilberto Luis Geremias, o produto estava com seu fornecimento normal, mas em baixa quantidade, até a semana passada. Porém, nesta semana o produto teve seu fornecimento cortado. “A explicação é que o forno da indústria de cimento está em manutenção”, relata o gerente, ressaltando que a previsão da fábrica é de que na próxima segunda-feira o fornecimento esteja normalizado. Atualmente, Mato Grosso conta apenas com uma indústria de cimento, localizada em Nobres.

Enquanto isso as obras de construção civil, pequenas e grandes, do município estão trabalhando também com a racionalização. A exemplo a obra do construtor Luiz Ernane Bockhorny que está trabalhando com a racionalização do cimento. “Não estamos tão prejudicados na obra, pois estamos trabalhando no azulejo e madeiramento”, conta. Em relação ao cimento, Luiz Ernane ressalta que está sendo vendido em poucas quantidades, porém com elevados preços. “Estamos tendo muita dificuldade para achar cimento e as lojas que tem estão aproveitando a situação para cobrar caro”, reclama indignado pelo preço que as lojas estão cobrando de R$ 27 o saco de cimento. Nas grandes lojas, que hoje sofrem a falta do cimento, o produto está sendo vendido ao preço médio de R$ 17.





Fonte: Diário da Serra

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