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Economia
Sexta - 09 de Maio de 2008 às 10:15

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pedir nesta sexta-feira (9) aumento na produção de alimentos para conter a elevação dos preços. Segundo o presidente, a elevação não pode ser considerada como "desastrosa".

"Na medida em que começa a melhorar a situação, temos um problema que não acho grave, que é a subida dos alimentos. Mas isso é um desafio, não pode ser encarado como uma coisa desastrosa. No caso do Brasil, é a chance que temos de fazer mais uma revolução agrícola. Nem um país tem a quantidade de sol por ano que o Brasil tem, a quantidade de água, a quantidade de terra agricultável e de gente que sabe trabalhar no campo. Podemos fazer não só com que Brasil produza mais (...), mas que ajude os debaixo a crescerem."

Lula citou como positivo o resultado divulgado na quinta pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de que o Brasil deve colher safra recorde de grãos neste ano, aumento de 7,8% em relação ao ano anterior.

O presidente voltou a dizer que o Brasil vive um 'momento de magia'. "Tem gente que não gosta muito que eu digo, mas o Brasil vive hoje um momento de magia. Tenho dito que nunca trabalhei com idéia de o Brasil crescer 15%, 10% ao ano, como já aconteceu na década de 70. Trabalho para país crescer 5%, 6%, 4,5% durante um longo período. País vai continuar criando bases sólidas", afirmou o presidente, que visitou o projeto Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene), na Bahia.

Emergentes

Durante o discurso, Lula citou que China, Índia e Brasil mudaram muito seus perfis econômicos no século XX. "A lógica que estamos vivendo hoje é que ainda não ficamos ricos, nem China nem Brasil nem ìndia, ainda não viramos países ricos como Alemanha, Estados Unidos e Japão. Mas a verdade é que nenhuma decisão econômica do mundo é levada em conta sem considerar China, Índia, Brasil, Rússia e outros países importantes."





Fonte: G1

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