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Cidades/Geral
Segunda - 05 de Maio de 2008 às 18:07

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O promotor Marcos Henrique Machado afirmou que o Ministério Público Estadual (MPE) estuda propor a abertura de inquérito policial contra os responsáveis pela ONG Marcha da Maconha. A ONG foi impedida de realizar no domingo uma passeata pela legalização e/ou descriminalização da maconha em Cuiabá.

O inquérito poderá identificar os autores do movimento, o que eles pretendem? e quem pode estar financiando economicamente os interesses de "possíveis grupos de traficantes e usuários de entorpecentes no estado".

De acordo com Marcos Machado, o debate tem fórum próprio para discussão, que é o Congresso Nacional, onde entidades e partidos políticos devem ampliar a questão. “Nas ruas a apologia ao crime de entorpecentes cria um comportamento de aceitação às drogas em toda a população”, avaliou o promotor, durante entreviste no programa Mato Grosso em Debate, da TV Assembléia.

Entre as drogas consumidas, o promotor elencou a maconha como porta para a cocaína e o grande aumento do uso crack. “O tráfico lava dinheiro e fomenta crimes em diversas classes sociais”, comentou.

Marcos Machado acredita que o movimento segue interesses de grupos econômicos ligados ao tráfico de entorpecentes. “É um absurdo conviver com alguém que fuma maconha no trabalho, escola e na direção de veículos. O sujeito está entorpecido e fora dos seus limites”, criticou.

Ainda segundo o promotor, o Estado deve reagir às manifestações em apologia às drogas. “A situação é alarmante em vários bairros. Vou enfrentar esse problema de frente”, disse Machado.





Fonte: TVCA

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