MP pode pedir abertura de inquérito contra ONG que promove passeata da maconha
O inquérito poderá identificar os autores do movimento, o que eles pretendem? e quem pode estar financiando economicamente os interesses de "possíveis grupos de traficantes e usuários de entorpecentes no estado".
De acordo com Marcos Machado, o debate tem fórum próprio para discussão, que é o Congresso Nacional, onde entidades e partidos políticos devem ampliar a questão. “Nas ruas a apologia ao crime de entorpecentes cria um comportamento de aceitação às drogas em toda a população”, avaliou o promotor, durante entreviste no programa Mato Grosso em Debate, da TV Assembléia.
Entre as drogas consumidas, o promotor elencou a maconha como porta para a cocaína e o grande aumento do uso crack. “O tráfico lava dinheiro e fomenta crimes em diversas classes sociais”, comentou.
Marcos Machado acredita que o movimento segue interesses de grupos econômicos ligados ao tráfico de entorpecentes. “É um absurdo conviver com alguém que fuma maconha no trabalho, escola e na direção de veículos. O sujeito está entorpecido e fora dos seus limites”, criticou.
Ainda segundo o promotor, o Estado deve reagir às manifestações em apologia às drogas. “A situação é alarmante em vários bairros. Vou enfrentar esse problema de frente”, disse Machado.
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