Trigo pode ser alternativa de produção em Mato Grosso
Mato Grosso possui 25 mil hectares de áreas com sistema de irrigação instalado e sem utilização. Estas áreas poderão, perfeitamente, serem utilizadas para a o cultivo do trigo, com garantia de qualidade e produtividade. Esta foi uma das sugestões da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso apresentadaapresentada durante reunião da Câmara Técnica do Trigo, ocorrida na quinta-feira (24.04), em Cuiabá. Além disso, segundo Valdir Correa, diretor secretário e representante da Federação junto à Comissão, durante o vazio sanitário, as áreas de produção de soja também poderiam ser utilizadas para o plantio do trigo.
Setenta por cento (70%), do trigo consumido no Brasil é importado. Isso significa que o produtor tem mercado e preço garantidos. As pesquisas da Embrapa em relação ao produto estão avanças e já tem variedade que apresenta ótima qualidade e excelente índice de produtividade, podendo chegar a 70 sacas por hectares no sistema de irrigação.
Com o objetivo de fomentar a produção de trigo no Estado a Famato pretende chamar a atenção dos agricultores para este, que pode ser uma nova e boa alternativa agrícola. Valdir Correa explica que a entidade pretende realizar reuniões com produtores das regiões de Primavera do Leste e de Sorriso para tratar do assunto. “Existem vários programas de incentivo para esta cultura e nós queremos discutir com os produtores a viabilidade do negócio. Se houver interesse da classe, nós pretendemos realizar um seminário sobre o tema para avançar nesta questão e, quem sabe, iniciar um processo que poderá colocar Mato Grosso, entre os principais produtores de trigo do país” disse otimista Correa.
Para agregar valor ao produto, a Famato quer eliminar o atravessador e industrializar sua produção aqui mesmo no Estado. Para isso, conforme o diretor da Federação, a entidade vai propor a classe produtora, o arrendamento de um moinho de trigo instalado no Distrito Industrial de Cuiabá e que, há anos está desativado “A nossa intenção é de que os próprios produtores gerenciem o moinho. Se for necessário, nós traremos um técnico especializado para fazer uma avaliação e ver a viabilidade de arrendar a empresa. Todas estas possibilidades, serão levadas aos produtores durantes as reuniões que faremos em Primavera e em Sorriso. Se houver interesse dos produtores, a Federação estará pronta para dar início a este processo.” Revelou.
As reuniões ainda não têm data definida.
Comentários