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Esportes
Quinta - 24 de Abril de 2008 às 15:48

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Finalista do Campeonato Paulista e pronto para colocar fim a um jejum de títulos estaduais que vem desde 1996, o Palmeiras recebe o Sport Recife, nesta quinta-feira, às 21h30, no Palestra Itália, disposto a levar os bons fluídos do Paulistão para a Copa do Brasil.

Apesar do bom momento, no entanto, o discurso pelo lado alviverde é cauteloso. Como disputará o primeiro jogo em casa, algo inédito na atual edição da competição (eliminou Cene e Central em apenas um jogo), o Palmeiras precisa tomar cuidado para não sofrer gols, pois, do contrário, precisará se expor aos contra-ataques pernambucanos no jogo da volta, quarta que vem, na Ilha do Retiro.

A receita foi dada pelo zagueiro Gustavo, revigorado depois de deixar para trás o erro na primeira semifinal do Paulistão e anular Adriano no jogo da classificação, domingo passado, no Palestra Itália. “Primeiro, não podemos tomar gol. Aí, se possível, vamos tentar marcar algum. Temos que buscar o resultado positivo. Será difícil, mas acredito na crescente do Palmeiras”, discursou o camisa três.

O lateral-esquerdo Leandro concordou: 'Não podemos sofrer gols dentro de casa e todo cuidado será pouco. Não podemos levar gols', repetiu o camisa seis.

Diego Souza, que terá pela frente o ex-companheiro Sandro Goiano, com quem foi vice-campeão da Libertadores da América em 2007, engrossou o coro:

'O principal objetivo é vencer sem tomar gols. A Copa do Brasil é diferente e você tem que saber jogar. Conhecendo o regulamento e tomando os cuidados, o time tem tudo para chegar longe', apostou.

Apesar da preocupação defensiva do grupo, Gustavo não concordou quando questionado se o finalista do Paulistão estaria alterando sua forma de jogar. “Temos um padrão para jogar tanto dentro quanto fora de casa e não há razão para alterá-lo. Se ganharmos por 1 a 0, já teremos uma vantagem muito boa para o jogo da volta”, argumentou.

O atacante Kléber, confirmado na linha de frente ao lado de Alex Mineiro, concordou com a análise do zagueiro. “O Palmeiras vem jogando bem e não precisa alterar seu estilo de jogo. O que nós precisamos é entrar em campo para ganhar”, sintetizou o camisa 30.

A única alteração para encarar o campeão pernambucano estará no meio-campo. Pierre, que não enfrentou o São Paulo por estar suspenso, reassume sua posição no lugar de Martinez. A mudança, aliás, será repetida também no domingo, diante da Ponte, no Moisés Lucarelli, já que Martinez foi expulso contra o São Paulo e terá de cumprir suspensão automática.

'Desfalque burocrático': Pelos lados do Sport Recife, o técnico Nelsinho Baptista terá um 'desfalque burocrático' para a partida desta quinta-feira: Enílton. Titular da equipe, o atacante não poderá estar em campo por causa de uma cláusula contratual, já que seus direitos federativos ainda pertencem ao Palmeiras.

Para o lugar do artilheiro, Nelsinho Baptista tem duas opções: Roger ou Leandro Machado, com mais chances para o primeiro. Independentemente de quem for escalado ao lado de Carlinhos Bala, a prioridade pernambucana na partida estará focalizada em outro setor: o meio-campo.

Nelsinho sabe que a única maneira de voltar 'vivo' para Recife é impondo uma forte marcação sobre o setor criativo do Palmeiras. Por isso, formará o setor com três volantes e vigiará de perto os articuladores alviverdes, especialmente Valdívia.

“O Palmeiras tem algumas referências que precisam ser marcadas e esse será o nosso principal cuidado”, sintetizou o treinador, que carrega uma dúvida no setor: Daniel Paulista, com dores musculares, ou Bia. Uma curiosidade: Bia foi o responsável pela marcação a Valdívia no último encontro entre os times, válido pelo Brasileirão 2007, e causou revolta no 'Mago', que não atuou bem. Na ocasião, o Sport venceu por 2 a 1, em pleno Palestra Itália.





Fonte: Gazeta Esportiva

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