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Tecnologia
Terça - 22 de Abril de 2008 às 11:40

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Os gigantes tecnológicos Microsoft e Google levarão em breve sua rivalidade para além da internet, mais precisamente ao espaço.

As duas empresas começaram sua corrida espacial particular com dois serviços semelhantes que aproximam galáxias e planetas dos internautas graças a alguns dos mais avançados telescópios e satélites do mundo.

A Microsoft pretende lançar ainda neste semestre um serviço chamado WorldWide Telescope, um telescópio virtual que mostrará 1,2 milhão de galáxias --mais de 2 bilhões em um futuro próximo-- aos usuários do Windows.

Já o Google apresentou em agosto de 2007 o Sky, um serviço semelhante a sua ferramenta Google Earth mas com imagens do espaço acessadas diretamente da internet sem necessidade de instalar nenhum programa.

Ambos permitem ao usuário navegar livre e gratuitamente pelo espaço e se baseiam em dados fornecidos por telescópios e satélites como o Hubble e o Spitzer Infrared.

O império contra-ataca

De acordo com um comunicado da Microsoft, o WorldWide Telescope será "uma ferramenta gratuita para a comunidade educativa e astronômica".O projeto é dedicado à memória do cientista americano Jim Gray, membro da Microsoft Research, que faleceu no ano passado enquanto navegava em um veleiro perto de San Francisco.

O WorldWide Telescope foi desenvolvido por alguns dos principais engenheiros da Microsoft. O grupo estuda lançar uma versão para profissionais da astronomia.

Uma das principais características do WorldWide Telescope adiantadas pela imprensa norte-americana é que permitirá criar visitas guiadas por determinadas partes do céu.

Os usuários poderão inserir comentários, música e compartilhar estas viagens multimídia com outros fãs da astronomia.

Céu

Como os demais serviços do Google, o Sky é gratuito para o usuário. Ele não utiliza anúncios publicitários --pelo menos por enquanto.

O serviço é fácil de utilizar, embora a qualidade das imagens ainda possa melhorar em alguns casos. Os usuários podem inserir informação adicional como ocorre no Google Earth e no Google Maps.

O navegante espacial pode aplicar o zoom sobre as fotos, ouvir podcasts sobre os objetos celestes ou pesquisar dados, como quanto tempo levaria para viajar da Terra a alguns pontos do universo.





Fonte: EFE

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