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Economia
Sexta - 18 de Abril de 2008 às 16:12
Por: Theodora Malacrida

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Está em processo de andamento, projetos para a construção de cinco Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), sendo duas no Rio do Juba e três no Rio Sepotuba em Tangará da Serra. Diante disso, participaram de um almoço o diretor de energia da empresa J Malucelli, Theophilo Garcez Duarte Neto e o responsável pelo setor ambiental da área energética da empresa de energia Brascan, Antonio Fonseca dos Santos, ambos de Curitiba-PR, se reunindo com o prefeito municipal, Júlio César Ladeia, e representantes da comunidade, onde foram apresentados alguns pontos cruciais da instalação dessas PCH.

Segundo Santos, a empresa de energia da qual está representando pretende implantar três usinas em Tangará e algum impacto ambiental é inevitável. “Impacto ambiental é inevitável, justamente por isso é feito um estudo e levantamento de quanto esse impacto irá prejudicar ao meio ambiente. Essa parte de estudo e desenvolvimento já foi realizado nessas áreas que pretendemos implantar as PCHs. De acordo com meu conhecimento, não vejo problema algum. Mas o processo ainda está em andamento e quem vai decidir os trâmites são a própria comunidade. Sabemos que existe o assentamento do Antônio Conselheiro nessas áreas e tudo isso já foi estudado e verificado as possibilidades dessas pessoas terem que se mudar ou não do local”, explicou Santos.

Ainda de acordo com ele, está em andamento o processo de licenciamento ambiental, onde deve ser realizado antes uma audiência pública apresentando o projeto das PCHs para a população em geral e quem é responsável por essa parte são os órgãos ambientais, neste caso a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Com relação a construção das PCHs, apenas uma parte dessas áreas devem ser alagadas. “Diante do levantamento realizado, aproximadamente oito lotes deverão ser alagados pela barragem pelo fato de estarem próximos ao rio, mas antes deste processo todo, existe toda uma parte burocrática que envolve conversação e alguns acertos, tudo deve ser feito ao lado e amparado pela lei. As PCHs devem ser construídas junto com a comunidade tangaraense”, afirmou.

Para a construção das pequenas centrais hidrelétricas, será investido cerca de R$ 350 milhões, sendo gerado em torno de 1.500 empregos indiretos para a construção das usinas, aproximadamente 85% será mão-de-obra do município.





Fonte: Diário da Serra

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