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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sexta - 18 de Abril de 2008 às 11:18

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Um levantamento publicado nesta sexta-feira no jornal americano The Washington Post afirma que o número de atentados suicidas a bomba chegou a 658 no mundo no ano passado – incluindo 542 no Iraque e no Afeganistão, países que receberam tropas dos Estados Unidos.

Os números, que cobrem os últimos 25 anos, mostram o quanto este tipo de ataque virou tendência desde o início da chamada "guerra contra o terror", em 2001, afirma o jornal.

De 1.840 incidentes registrados desde 1983, 86% foram nos últimos sete anos, sendo que os últimos quatro foram de pico, afirma o estudo.

No último quarto de século, cerca de 21.350 pessoas morreram e cerca de 50 mil ficaram feridas. Hoje, atentados suicidas a bomba ocorrem em dezenas de países nos cinco continentes.

Os números, passados ao jornal por fontes anônimas, marcam os 25 anos do atentado a bomba na embaixada americana em Beirute, no Líbano, que deixou mais de 60 mortos, a maioria pessoal da representação diplomática.

Seis meses depois, o atentado a um quartel dos marines, os fuzileiros navais americanos, matou quase 250 pessoas, incluindo cidadãos dos Estados Unidos e de Israel, uma das maiores baixas do Exército desde a batalha de Iwo Jima, na Segunda Guerra Mundial.

A reportagem afirma que mais de 3,4 mil americanos morreram como conseqüência destes ataques.

Mas os números de fatalidades militares no Iraque e no Afeganistão permanecem censurados porque, segundo uma fonte militar disse ao jornal, "revelariam a eficiência da arma do inimigo".

Há exatamente 25 anos, um homem dirigiu uma van carregada de explosivos para além da segurança do prédio da embaixada americana em Beirute, destruindo a fachada do prédio de sete andares.

Segundo o Washington Post, até hoje os serviços de inteligência dos Estados Unidos não sabem a identidade do homem que causou as mais de 60 mortes e cerca de cem feridos.

Depois, a polícia federal americana, o FBI, culpou uma célula xiita que se transformaria no Hezbollah, que além de seu braço armado é também um dos principais partidos do Líbano. Segundo o FBI, o atentado ao prédio diplomático em Beirute teve apoio do Irã.





Fonte: BBC Brasil

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