Ataques matam ao menos 17 pessoas em Gaza
Os ataques teriam ocorrido como retaliação à morte de três soldados israelenses em um confronto com o Hamas na manhã desta quarta-feira.
O chefe do serviço de urgências do Ministério da Saúde em Gaza, Moawiya Hasanín, afirmou que o bombardeio ocorreu no bairro bairro Johr el Deik.
Vizinhos do campo de refugiados afirmaram à agência Efe que helicópteros do Exército israelense dispararam ao menos quatro mísseis contra uma mesquita e duas casas. Pouco antes, carros militares de combate entraram na zona, onde se registraram combates armados entre os soldados e palestinos.
Uma porta-voz do Exército israelense confirmou o ataque e afirmou que se tratou de uma operação aérea contra um grupo de integrantes de milícias da área. Apesar disso, o Exército não se pronunciou sobre a morte do cinegrafista.
O cinegrafista da Reuters, Fadel Shana, foi atingido pelo bombardeio enquanto passava pelo bairro Johr el Deik. Testemunhas locais disseram que Shana estava vestindo o colete apropriado e seu Jeep estava identificado como sendo da imprensa.
Ao todo, quatro jornalistas foram mortos enquanto cobriam a faixa de Gaza e a Cisjordânia desde 1992, de acordo com o Comitê de Proteção a Jornalistas.
O bombardeio israelense ocorreu perto do terminal de Nahal Oz, usado por Israel para distribuir combustível a Gaza. Israel tem cortado o fornecimento de combustível e mantimentos a Gaza nos últimos meses, em uma tentativa de pressionar o Hamas a parar com os ataques.
Com agências internacionais
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