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Economia
Terça - 15 de Abril de 2008 às 11:14

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O volume de vendas no comércio varejista em fevereiro recuou 1,5% em relação a janeiro, e a receita teve queda de 1,4% na mesma base de comparação, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira.

Na comparação com fevereiro do ano passado, o volume de vendas teve alta de 12,2% e a receita cresceu 16,7%.

Segundo o IBGE, em fevereiro "houve uma acomodação, após as significativas expansões em volume de vendas (2,2%) e receita nominal (2,6%) de janeiro."

Sete das dez atividades pesquisadas obtiveram resultados positivos para o volume de vendas em relação a fevereiro: equipamentos e material para escritório (12,4%), veículos e autopeças (5,2%), material de construção (3,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (2,7%), combustíveis e lubrificantes (2,0%), móveis e eletrodomésticos (1,8%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%).

Na outra ponta, três atividades registraram quedas: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,8%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,9%) e tecidos, vestuário e calçados (-4,0%).

Já na comparação com fevereiro de 2007, todas as atividades do varejo obtiveram aumento no volume de vendas.

Segundo o IBGE, o setor de hipermercados e supermercados foi o que mais contribuiu com a alta das vendas no varejo ao longo dos últimos 12 meses. "Este desempenho foi motivado pelo aumento do poder de compra da população, decorrente não só do crescimento da massa de salários como da expansão do crédito. Quanto ao fato de crescer a um ritmo abaixo da média nacional [subiu 6,7% no período], a justificativa mais provável está na aceleração dos preços dos alimentos", explica o órgão.

Estados

Na comparação entre fevereiro de 2007 e de 2008, apenas três das 27 Unidades da Federação tiveram queda no volume de vendas do varejo: Roraima (-3,5%), Amazonas (-2,6%) e Acre (-1%).

Entre as altas, os destaques ficam para Rio Grande do Norte (21,5%), Paraíba (17,8%), São Paulo (16,6%), Rondônia (15,4%) e Maranhão (14,2%).





Fonte: Folha Online

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