Lutador gay beija adversários na boca e vira ídolo no México
Com um corte de cabelo moicano pintado de pink e modelitos sensuais, como um colant justinho ou uma fantasia da Roma antiga que mais parece uma minissaia, o lutador mexicano de luta livre Maximo tem levado as platéias ao delírio com o seu golpe preferido: um desavergonhado beijo na boca do adversário.
Maximo também costuma atacar os musculosos oponentes com um chute na virilha depois de dar piruetas no ar. Ele faz parte da trupe Os Exóticos, um grupo de lutadores com trejeitos efeminados que vem se destacando no meio "mucho macho" da luta livre mexicana, uma das mais tradicionais do mundo.
Os Exóticos existem desde os anos 70, mas, depois de um bom tempo no ostracismo, estão passando por um revival.
Os personagens são "homens sensíveis que viraram maus", definem eles. Mas mostrar seu lado feminino não é tão fácil quanto parece, diz Maximo. "É uma representação difícil. Especialmente porque o esporte exige força, rudeza e violência", diz. "Mas enquanto o público nos amar, estaremos aí."
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