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Cidades/Geral
Quarta - 18 de Dezembro de 2013 às 22:00

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Auto escolas de Mato Grosso e de outros estados do país encontram dificuldades para se adequarem a uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que obriga a oferta de aulas com o uso de simuladores de direção, a partir do dia 1º de janeiro. Representantes de empresas de várias partes do país estiveram, ontem, com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, em Brasília, e pediram apoio para que a resolução seja revogada, de modo que não tenham a obrigação de oferecer o produto.


 
O presidente deve analisar documentos apresentados pelo grupo. Porém, de acordo com a assessoria, o Contran afirmou, em nota, que a decisão de usar os simuladores na formação de novos motoristas é "irrevogável" e que a mudança já foi adiada uma vez. Além disso, uma pesquisa feita nos Estados Unidos e citada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) afirma que o uso do simulador pode reduzir pela metade o número de acidentes nos 24 primeiros meses após a aprovação do candidato à Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Diante disso, o caso deve ser estudado pelo órgão.


 
Conforme Só Notícias informou, os simuladores devem ser usados na formação dos candidatos a categoria "B" da carteira. Inicialmente, o prazo de adequação era junho, mas foi prorrogado até o dia 31 deste mês. Em Sinop, os Centros de Formação de Condutores (CFCs) também enfrentam o problema. O presidente da associação da categoria, Cláudio Alves, disse, ao Só Notícias, que o principal empecilho é que os fornecedores não têm o produto.


 
Os simuladores devem ser utilizados durante as aulas teóricas da CNH. Em Sinop, são pelo menos 7 auto escolas , sendo que apenas uma oferece as aulas. As demais encaminham os alunos para um centro específico, porém, nenhum dos locais possuem o equipamento. Para o município seriam necessários pelo menos 4. O custo é considerado alto, chegando perto dos R$ 33 mil reais, o que também vem inviabilizando a aquisição por parte das empresas. Auto escolas de Cuiabá também continuam sem fornecer os simuladores, segundo o presidente.





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