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Quinta - 10 de Abril de 2008 às 14:04

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Por unanimidade, o ex-policial militar Valtencir Moreira Costa foi condenado a 19 anos e 10 meses de prisão pelo assassinato da advogada Andréa Carvalho Furtado Pereira. O crime aconteceu no dia 16 de abril do ano passado. Por sete a zero os jurados confirmaram a denúncia de homicídio triplamente qualificado do Ministério Público, assistido pela Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso.

A defesa do ex-PM tentou atribuir o assassinato a um terceiro elemento, que havia encontrado ao chegar no escritório de Andrea, no centro de Tabaporã. No entanto, não conseguiu apagar as inúmeras evidências que deram qualificação ao homicídio. Andréa foi morta com dois tiros.

O julgamento ocorreu sob forte esquema de segurança montado pela Polícia Civil e Polícia Militar. O Tribunal do Júri foi montado nas dependências da Câmara Municipal de Tabaporã, que ficou repleta de populares. A sessão foi presidida pela juíza Ana Helena Alves Corsell. A Ordem atuou como assistente da Promotoria Criminal, com o advogado João Batista Cavalcanti da Silva, presidente da Subseção de Poxoréo.

Valtecir foi punido por homicídio qualificado em motivo fútil, que dificultou a defesa da vítima e meio insidioso e cruel. A perícia constatou, durante as investigações, que os projéteis que atingiram Andréa têm as mesmas características dos encontrados dentro da caminhonete do ex-soldado. Após matar a advogada, ao fugir, ele capotou e abandonou o veículo. Testemunhas também informaram que viram o ex-policial entrando e saindo do escritório de Andréa na tarde em que ela foi morta.

O Conselho de Disciplina da Polícia Militar de Mato Grosso decidiu pela expulsão de Valtencir da corporação. De acordo com ata da reunião final que tratou do processo, o ex-policial, que já estava com o recebimento de seus soldos suspensos, não reunia condições de permanecer nas fileiras da Polícia Militar.





Fonte: Olhar Direto

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