Mais de 20 carretas são roubadas em três meses em MT
"São aqueles produtos que têm maior facilidade de distribuição para o mercado negro desse consumo", disse Gilvando Alves de Lima, secretário executivo do Sindimat.
Uma das alternativas encontradas para quem ganha a vida nas estradas é o chamado gerenciamento de risco. Veículos são rastreados, em tempo real, e até escoltas armadas são contratadas para garantir que os produtos negociados cheguem ao seu destino.
Os custos com todo esse aparato podem chegar a quase 20% do valor do frete. Mas mesmo assim, a procura só aumenta. Uma empresa de monitoramento por GPS instalou 80 equipamentos no último mês. Normalmente, esse número não passava de 30.
Com a atual tecnologia, é possível que o dono do caminhão tenha total controle do veículo. "Ele sabe onde o veículo andou, que horas saiu, que horas chegou a um ponto, vê o veículo em tempo real e as velocidades do veículo", afirmou o empresário do setor Júlio Dorfman.
Porém toda essa tecnologia ainda é insuficiente para evitar os crimes. "Enquanto houver receptação haverá crime. Ações concretas contra receptação poderão atenuar essa situação, que é muito clara para nós", concluiu o secretário do sindicato das transportadoras.
A assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal admite que falta pessoal para cobrir os quase 5 mil quilômetros de rodovias no estado, mas destaca que só na última semana duas carretas foram recuperadas, e os criminosos, presos.
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