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Economia
Sábado - 05 de Abril de 2008 às 18:43
Por: Elaine Perassoli

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A indústria de curtimento de couro bovino foi bastante ampliada em Mato Grosso nos últimos anos. O Governo Blairo Maggi incentivou, por meio do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), pelo menos sete empresas, espalhadas em cinco municípios mato-grossenses. Destas, duas ainda estão em fase de implantação e as demais já estão trabalhando a todo vapor.

O investimento nos projetos em fase de implantação é de cerca de R$ 21 milhões. “Isso vai gerar mais 155 postos diretos e pelo menos 250 indiretos nos municípios de Várzea Grande e Pedra Preta (238 ao sul de Cuiabá)”, ressalta o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf.

Já os investimentos concluídos em cinco empresas que trabalham com o curtimento e outras preparações de couro bovino, sendo duas em Várzea Grande, uma em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) e duas em Araputanga (345 km a oeste de Cuiabá) é de aproximadamente R$ 20 milhões. Estas empresas, juntas, geraram nos últimos anos 257 novos empregos diretos e 679 indiretos.

Com um dos maiores rebanhos bovinos do mundo, as projeções apontam o Brasil como líder mundial no crescimento da pecuária. O País possui mais de 160 milhões de bovinos. O maior rebanho está localizado na região Centro-Oeste, com 53 milhões de cabeças, correspondendo a 34% do rebanho nacional. É importante ressaltar que pelo menos 26 milhões de cabeças deste rebanho estão no Mato Grosso. “A importância do Estado neste segmento é indiscutível e por isso é preciso incentivar a produção de couros, principalmente as que vão além do estágio inicial de curtimento”, enfatiza Nadaf.

O Prodeic foi criado em 2003 e tem como objetivo contribuir para a expansão, modernização e diversificação das atividades econômicas de Mato Grosso. Além disso, o incentivo também pretende estimular a realização de investimentos, a inovação tecnológica das estruturas produtivas e o aumento da competitividade estadual, com ênfase na geração de emprego e renda e na redução das desigualdades sociais e regionais, por meio da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).





Fonte: Sicme/MT

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