Supremo Tribunal Federal autoriza a realização de concurso
De acordo com a assessoria de comunicação do STF, a suspensão das oportunidades foi feita para análise da real necessidade das vagas e dos postos. Candidatos que já haviam começado a estudar se revoltam com a decisão. Gil Aciolly, 28 anos, estuda desde setembro do ano passado para o cargo de analista em Comunicação. "Estou indignado. Creio que todo mundo que é da TV Justiça é terceirizado, são pessoas que entraram na casa sem concurso. O projeto de lei que rege a seleção (criado pelo próprio STF em 2006) deixa claro que o intuito era substituir os terceirizados por pessoas da casa. Então para que tirar essas vagas?", indaga.
O concurseiro diz ainda que, além das seis horas diárias de estudo, já gastou cerca de R$ 1,5 mil com cursinho preparatório e apostilas. "Todo mundo estava empolgado e de repente vem um balde de água fria desse", desabafa. Quem for participar da seleção deve começar a pegar firme nos estudos: a empresa que irá organizar as avaliações será o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe/UnB).
Certame anterior
O último concurso realizado pelo STF aconteceu em 1999. Foram ofertadas, ao total, 189 vagas também para cargos de níveis médio e superior. De acordo com o edital, a remuneração para o ano variava de R$ 738,62 para profissionais com nível intermediário e R$ 1.233,61 para profissionais com graduação. As provas, que foram aplicadas em Brasília e elaboradas pelo Cespe/UnB, foram constituídas de questões objetivas, discursivas e práticas.
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