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Polícia Brasil
Quinta - 03 de Abril de 2008 às 08:04

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Uma mega estrutura foi montada para que João Arcanjo Ribeiro, Cé lio Alves de Souza e Hércules de Araújo Agostinho participassem on tem de uma audiência que durou pouco mais de 30 minutos e da qual a imprensa foi proibida de acompanhar, embora o processo não corra em segredo de Justiça. Os três vieram de Campo Grande, onde cumprem pena na penitenciária federal de segurança máxima, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e chegaram no aeroporto Marechal Ron don por volta das 13h30. Foram levados para o Fórum da Capital por uma escolta composta de sete carros e pelo menos 25 policiais.

A audiência, para oitiva de apenas uma testemunha, foi realizada rá pida e logo em seguida os três retornaram para o aeroporto e foram no vamente para Campo Grande. A família de Célio Alves, que foi ao Fó rum, também não foi autorizada a acompanhar a audiência. A defesa dos três réus usa a mesma tática e tenta fazer com que as in vestigações sobre a morte do empresário Mauro Sérgio Manhoso, ocorrida em outubro de 2002, voltem para a fase de inquérito. O pro cesso, no entanto, vai seguir para as alegações finais segundo o juiz da 13ª Vara Criminal, Adilson Polegato. Os três réus participaram ontem da última audiência de testemunha de defesa neste processo.

O ponto questionado principalmente pelo advogado de Arcanjo, Zaid Arbid, e de Célio, Waldir Caldas, neste processo é que o delegado João Bosco, que foi a testemunha ouvida ontem, concluiu o inquérito com base no depoimento do ex-cabo Hércules de Araújo Agostinho em 2004, quando ele confessou participação no crime, afirmando que tinha dirigido a moto que levou Célio Alves até o local e que este tinha assas sinado Manhoso. Além disso, Hércules afirmou que Célio tinha falado a ele que o sargento José Jesus de Freitas (já falecido) tinha contato que o mandante do crime era Arcanjo. Célio Alves, na época, se reservou ao direito de falar em juízo.

Até a confissão de Hércules, no entanto, a polícia investigava outras vertentes para o crime e havia até a autorização de quebras de sigilo te lefônico, que agora a defesa quer que sejam anexadas aos autos. O de legado afirmou ontem que "diante de tanta delação (de Hércules), era mais um caso que estava sendo esclarecido".

Em 2006, depois que Arcanjo foi preso e extraditado para o Brasil, Hércules mudou sua versão. Disse que não participou deste crime e que a confissão tinha sido feito diante de promessas do Ministério Público, de que ele teria vantagens caso envolvesse Arcanjo em vários crimes.





Fonte: A Gazeta

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