Advogados negam envolvimento de Célio e Hércules no assassinato de Manhoso
O advogado de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, disse ao chegar para a audiência no Fórum da capital que a defesa não tem estratégia. "A defesa vai falar só a verdade", disse. Com essa afirmação ele respondeu porque arrolou o delegado que concluiu o inquérito sobre o assassinato do emprsário Mauro Manhoso, como testemunha de defesa.
O delegado João Bosco, que concluiu o inquérito, aponta João Arcanjo Ribeiro como mandante do assassinato do empresário, ocorrido no ano 2000, em Cuiabá. Os acusados de serem os executores são Hércules Agostinho e Célio Alves. Todos estão em Cuiabá nesta quarta-feira para acompanhar o depoimento do delgado.
Zaid Arbid afirmou que Arcanjo não teve participação no assassinato do empresário. O ex-cabo Hércules da Polícia Militar teria inventado a história para ter direito a benefícios da delação premiada. "O delegado terá que explicar como concluiu o inquérito só com base no depoimento do Hércules", disse o advogado. Segundo a defesa, o delegado ainda teria deixado de fazer algumas diligências e solicitar o conteúdo de algumas quebras de sigilo telefônico.
Já o advogado de Célio Alves, Waldir Caldas, também afirmou que Célio não tem participação no crime.
Ao deixar a sala de depoimento, o delegado João Bosco voltou a afirmar que pegou o caso em 2004 e fechou o inquérito com o depoimento do ex-cabo Hércules. Segundo o delgado, todas as informações dadas por Hércules em depoimento foram confirmadas, demonstrando que ele falou a verdade. Por isso o inquérito foi concluído, apontanto Arcanjo como mandante e Célio Alves e Hércules como executores.
À época, Hércules Agostinho disse em depoimento que pilotou a motocicleta que conduziu Célio Alves ao local da execução, e que Célio atirou contra o empresário. Hércules disse ainda que, o sargente José Jesus de Freitas teria dito a Célio Alves que João Arcanjo teria encomendado o assassinato do empresário.
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