Polícia Civil paralisa atividades por dois dias

Os investigadores da Polícia Judiciária Civil (PJC) decidiram paralisar os trabalhos nos próximos dias 7 e 8 de abril. Logo em seguida, a categoria analisará em assembléia a possibilidade de paralisação por tempo indeterminado.

Entre as reivindicações, está o aumento salarial da categoria. Atualmente, o piso salarial é de R$ 1,350 mil. Eles não aceitaram a proposta feita pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de R$ 1,619 mil, a partir de maio, e cobram o piso de R$ 2,3 mil.

"Nós nunca concordamos com esse valor. Só paramos com a greve no ano passado porque a Assembléia Legislativa entrou em recesso", destaca o presidente do Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais (Siagespoc), Cledison Gonçalves.

Os policiais civis já entraram em contato com o titular da Sejusp, Diógenes Curado, cobrando um piso salarial mais alto que o oferecido pelo governo no plano de reestruturação da PJC. Segundo Gonçalves, o secretário foi sensível aos baixos salários da categoria. "Ele esbarrou no secretário de Administração (Geraldo de Vitto)".

Os investigadores do interior são os mais favoráveis à paralisação. O representante do sindicato na região de Pontes e Lacerda, Odinei Osvaldo, comentou que o efetivo local é unânime em votar pela greve até que os R$ 2,3 mil sejam pagos.

Conforme a assessoria de imprensa da Sejusp, disse que o secretário ainda não foi comunicado da decisão dos investigadores e que ainda nessa semana, Curado se reunirá com o governador Blairo Maggi para discutir a estrutura da Polícia Civil.