Câmara adia votação de parecer sobre tramitação de medidas provisórias
No relatório, Picciani sugere o fim do trancamento da pauta pelas medidas provisórias; exclui o ordenamento de créditos orçamentários via MPs; muda o prazo de vigência das medidas para até 175 dias; e incluiu as MPs como primeiro item da pauta depois do 11º dia de tramitação na Casa.
Picciani incluiu apenas um parágrafo que trata dos créditos orçamentários ao texto preliminar. Segundo ele, a liberação de dinheiro para créditos extraordinários deve ser limitada a necessidades urgentes, situações de calamidade pública e guerra.
"Há um interesse de todos para que o andamento desse assunto seja rápido e a pauta do Congresso possa ser limpa. É possível que até o mês que vem a proposta seja votada no plenário da Câmara", disse o relator.
Ontem, preocupado com o andamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apelou aos líderes da base aliada para que atuem de forma que evitem que o impasse em torno da tramitação das MPs no Congresso atrapalhe as obras lançadas pelo governo.
A idéia é tentar um consenso na mudança do rito das MPs. No entanto, o governo não sinalizou se aceitará as sugestões apresentadas por Picciani.
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